25 de mai. de 2012

A foto-símbolo de Obama


 Todo fotógrafo sabe quando tem uma foto única. Mas o repórter fotográfico oficial da Casa Branca, Pete Souza, não imaginava que a imagem do pequeno Jacob Philadelphia, de cinco anos, tocando a cabeça do presidente Barack Obama fosse cair nas graças dos funcionários e seguiria por tanto tempo nas paredes dos aposentos da Ala Oeste — uma tradição de décadas, em que fotografias do presidente no trabalho ou em momentos de diversão, ficam penduradas nas paredes.
A cada nova imagem, a antiga foto deixa o local de destaque para dar lugar à próxima. Três anos depois de ser feita, no entanto, a foto de Pete Souza ainda está lá.
O motivo é simbólico: além de ser terna, a foto consegue expor um dos temas de que poucas vezes falou o presidente negro: sua etnia. Sem ter uma qualidade espetacular — a cabeça do pai do pequeno Jacob, ex-empregado da Casa Branca, está cortada e seu irmão, Isaac, aparece desfocado — a imagem reflete o grande exemplo que Obama continua sendo para os americanos negros, segundo mostra reportagem do “New York Times”.
Como candidato e presidente, Obama sempre evitou discutir o tema, exceto em casos raros, quando ele parecia ter pouca escolha — em resposta a palavras racistas de seu ex-pastor, por exemplo. Alguns líderes negros criticam Obama por não abordar diretamente o tema ou propor políticas específicas para eles.
— Como fotógrafo, você sabe quando tem um momento único. Mas eu não sabia até que ponto a foto poderia ganhar vida própria. Aquela imagem se tornou na mais querida da equipe. Acho que as pessoas são atingidas pelo fato de que o presidente dos Estados Unidos estava disposto a curvar-se e deixar que um menino colocasse a mão em sua cabeça — afirmou Souza.
No dia do clique, Jacob Philadelphia estava na residência presidencial justamente porque era o último dia de trabalho de seu pai no Conselho de Segurança Nacional (ele foi contratado pelo ex-presidente George W. Bush). Em sua despedida, Carlton Philadelphia, ex-marinheiro, pediu o que pedem muitos empregados da Casa Branca: uma foto de sua família com o presidente.
O que não imaginava Philadelphia é que seu filho, o mais novo, tinha uma pergunta inesperada e peculiar a Obama: “Quero saber se meu cabelo é igual ao seu”, disse em voz baixa o menino, de cinco anos, vestido de terno e gravata.
Depois de pedir para que ele repetisse a pergunta — ele não tinha ouvido —, Obama foi simpático: respondeu que a única maneira de tirar a prova seria tocando em seu cabelo. O presidente então, se agachou para ficar na mesma altura de Jacob: “Pode encostar”. Foi neste momento, quando o pequeno colocava a mão sobre a cabeça do presidente americano, que foi tirada a a foto mais querida da Casa Branca. “Sim, é igual”, constatou, satisfeito.
Jacob, agora com 8 anos, conta que realmente quer ser presidente. Ou piloto de teste.
(O Globo)

24 de mai. de 2012

Brigitte Bardot está indignada com a exportação de jumentos

Junta-se agora ao movimento internacional que pretende dar um basta a exportação de jumentos para a China, a atriz Brigitte Bardot, ícone do cinema na década de 1960 do século passado. A ex-atriz francesa e ativista dos direitos dos animais, Brigitte Bardot implorou nesta quinta-feira à presidente brasileira, Dilma Rousseff, que ponha fim ao "genocídio de pequenos burros", que segunda ela são criados e sacrificados para a indústria alimentar e cosmética na China. "Eu que amei tanto o Brasil, me irrita, estou indignada de ver que esse país colabora com a China para matar, a cada ano, 300 mil burros explorados pelo homem e que deveriam ser deixados em paz", escreve a ex-atriz em uma carta divulgada por sua fundação. "Não pode, como presidente, como mulher, como ser humano, aceitar essa desgraça bárbara, esse retorno que mancharia profundamente a imagem do Brasil", considerou, e disse estar "indignada por esse escândalo" que quer converter em "mundial".
Aqui em Fortaleza, o movimento de protesto contra a exportação de jumentos está sendo organizado pela União Internacional Protetora dos Animais (Uipa/CE). Segundo a presidente da instituição,  Geuza Leitão, a cidade tem o compromisso de fazer uma mobilização exemplar, haja vista toda a relação emocional com o jumento, que é tema de poesias, crônicas e romances, permeando obras do padre Antônio Vieira, o poeta Patativa do Assaré, José Clementino e o cantor Luis Gonzaga.


Depois do silêncio de Cachoeira, visto pelos chargistas

                                           Amarildo

Néo Correia

Chico Caruso


23 de mai. de 2012

Cine Singular - o curta do dia

O Céu no Andar de Baixo
Gênero: Animação
Sub-Gênero: Drama, Romance
Diretor: Leonardo Cata Preta
Local de Produção: MG
Sinopse: Desde os 12 anos de idade, Francisco faz fotografias de céu. Um dia, algo diferente aparece em uma de suas fotografias mudando a sua rotina.
Prêmios
 Diretor Revelação no Festival Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira em 2010
 Escolha do Público no Festival Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira em 2010
 Melhor Curta - Prêmio da Crítica no Cine Ceará em 2011
 Melhor Roteiro no Festival de Cinema de Triunfo em 2011
 Menção Honrosa do Cineclube no Festival Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira em 2010
 Troféu Mucuripe no Cine Ceará em 2011

Silêncio de Cachoeira na CPI visto pelos chargistas



Amarildo
Chico Caruso

Sinfrônio



Foto famoso dos Beatles foi leiloada

Lembram-se daquela foto do Beatles atravessando a faixa de pedestre da Abbey Road e capa do famoso álbum de 1969? O trabalho, de autoria do fotógrafo Iain Mcmillan mostra os Beatles, cruzando a faixa no sentido contrário ao da capa do famoso álbum de 1969 foi vendida nesta terça-feira por 19.500 libras (cerca de US$ 30.795) num leilão em Londres.
A casa especializada Bloomsbury não divulgou quem foi o comprador por "questões de confidencialidade". Na imagem registrada pelo fotógrafo ao lado do estúdio Abbey Road, Paul McCartney, Ringo Starr, John Lennon e George Harrison aparecem caminhando da direita para a esquerda, no sentido oposto ao do clássico álbum.
O preço estimado da foto era de cerca de nove mil libras (US$ 14.215), número superado com folga no leilão. A imagem, de 46,4 por 45,7 centímetros, também tem outras diferenças em relação ao disco. Na foto leiloada Paul usa sandálias (ao invés de andar descalço) e não aparece segurando um cigarro na mão direita.

O álbum Abbey Road, que inclui canções como Here Comes the Sun e Something, foi gravado entre fevereiro e março de 1969, num momento em que aparentemente existiam tensões entre os integrantes do quarteto de Liverpool.

22 de mai. de 2012

Serra elétrica tem nova função

Na internet aparece de um tudo e com acessos astronômicos. Se abre garrafa de cerveja com os dentes, colher, faca, pedaço de pau... Agora com uma serra elétrica, só agora no vídeo abaixo. . O vídeo com a demonstração desse talento já foi visto por quase 1,8 milhão de pessoas no You Tube.

Poder sem pudor


Profissão: genro
O governador Plácido Castelo perfilou o secretariado no aeroporto, ao receber o marechal Castello Branco na primeira visita a Fortaleza após o golpe de 64. Castello parou diante do chefe da Casa Civil, de 21 anos:
- Você é muito jovem. E a sua profissão?
- Jornalista.
- ...muito jovem, muito jovem... – balbuciou o presidente, impressionado.
- ...e genro, presidente!... – completou o secretário, esclarecedor.
Castelo Branco deu uma sonora gargalhada. Estava diante de Dário Macedo, jornalista que depois faria carreira de sucesso em Brasília.
Deu na coluna do Cláudio Humberto

21 de mai. de 2012

Tudo pela audiência

Enquanto o Fantástico estava expondo a vida de Xuxa, no SBT, Sílvio Santos, também não ficava atrás, baixando o nível, no último domingo.

Xuxa: a nova vítima do sensacionalismo baixo do Fantástico

Antes de tudo, eu não vou ser analista da Xuxa. O Brasil inteiro já se coloca nesse papel agora. Todas as pessoas do país falam hoje (em tom de especialistas ou de julgadores) sobre a entrevista que a apresentadora deu ontem para o Fantástico.
 Xuxa chorou e disse que foi abusada sexualmente com câmera dramática, cenário dramático e trilha dramática. Tudo ali cheirava a sensacionalismo. A chamada, de que Xuxa revelaria coisas inéditas, já soava como puro circo sensacionalista barato armado pelo ainda mais “importante” programa dominical do Brasil.
 Xuxa ter sofrido abuso é muito triste. Mesmo. Ela chorar na TV também. Mas isso não é exatamente novidade. Ela sempre usou a mídia como divã. E ela não é a única. Muitas celebridades usam, sim, a imprensa, a TV, para tentar se resolver. Não sou capaz de dizer por que uma pessoa faz isso. Mas sou capaz de entender que a culpa não é só dela.
 A mídia e os fãs, esses “amigos da onça”, estão sempre apontando as câmeras para você. São sempre carinhosos, afinal, te amam, se importam e querem saber ABSOLUTAMENTE TUDO SOBRE VOCÊ. Só que essa mesma gente que te ama um dia vai te usar e pode te matar.
 De novo. Eu não vou analisar a vida da Xuxa. Essa hora mesmo, enquanto escrevo, todo mundo já está fazendo isso. E tem mais. O que ela disse não me assusta. Faz parte da trajetória de alguém que sempre se expos. O que assusta é o sensacionalismo do Fantástico e da TV Globo com uma das suas funcionárias mais rentáveis (se não está rendendo tanto, desculpem, já rendeu mais que o suficiente por muito tempo).
 Mas não. É preciso aumentar o ibope. É preciso ganhar dinheiro. Faça um exercício. Imagine tudo o que a Xuxa disse escrito em uma revista ou em um jornal. Ela contar que sofreu abuso continuaria triste. Mas não seria tão chocante. O Michael Jackson ter a pedido em casamento seria apenas uma historia curiosa e quase engraçada. Ela ser solitária? Normal. Quantas estrelas solitárias existem por aí?
 Mas com aquela luz. Aquela câmera próxima. Aquela trilha. Tudo pode virar filme de terror. E virou. No twitter, as pessoas BRIGARAM por causa da entrevista. Se brigamos por causa de uma entrevista dada por uma apresentadora de TV para um programa dominical, quem somos nós para chama-la de louca?
 Pelo jeito não foi só a Xuxa que caiu no jogo do Fantástico. Nós, telespectadores, também caímos. E, na dúvida, saímos chamando a mulher de maluca. E esquecemos que aquilo era um programa de televisão usando o sensacionalismo mais barato.
 Na internet, as pessoas dizem que estão com vergonha alheia da Xuxa. Eu também estou com vergonha alheia. Só que é do Fantástico.

(Texto de Nina Lemos, publicado no Estado, edição de hoje (21/maio)
Vejam aqui a polêmica entrevista de Xuxa, no Fantástico: