21 de mai. de 2011

E o faroleiro apareceu
18h36min... e o Cardoso, finalmente, acendeu a luz do farol (vejam o pontinho branco mais alto)
O faroleiro Cardoso está atrasado
A foto acima bati agora, 18h06min., daqui da varanda do meu ap, de onde posso vislumbrar o farol do Mucuripe e que todas as noites os seus raios luminosos passam por aqui. Só que o instrumento náutico ainda está apagado.  Certamente o faroleiro Cardoso, com quem já conversei várias vezes, está atrasado em acender as luzes. Tomara que não demore muito...

CINE SINGULAR – O curta do dia
Estrada 
Sinopse
  Episódio da série A Felicidade É... Dois casais amigos, vivendo um raro momento de felicidade, tomam a estrada em direção à serra para passar o que promete ser o feriadão ideal. Um caminhoneiro, vivendo seu inferno astral, tem que entregar uma encomenda numa cidade distante, com seu caminhão velho e sem freios, e voltar correndo para um insuportável compromisso doméstico. Num breve futuro, estes dois caminhos vão terminar se cruzando. Mas quem acredita em Destino?
Gênero: Ficção
 Diretor: Jorge Furtado
 Elenco: Débora Bloch, Fabiano Post, Lila Vieira, Pedro Cardoso, Zé Adão Barbosa e Zé Victor Castiel
 Local de Produção: RS
 Ficha Técnica
Roteiro Jorge Furtado Edição Giba Assis Brasil Direção de Arte Fiapo Barth Trilha original Leo Henkin Empresa(s) produtora(s) Casa de Cinema PoA Direção de produção Leandro Klee Produção Executiva Luciana Tomasi e Nora Goulart Direção de Fotografia Alex Sernambi   
  Prêmios
Melhor Atriz no Festival de Brasília 1995
Melhor Filme - Júri Popular no Festival de Brasília 1995
Melhor Filme - Júri Popular no Festival de Cuiabá 1995
Melhor Filme - Júri Popular no Festival de Gramado 1995
Melhor Filme Brasileiro no Festival de Gramado 1995   

Filme premiado
"O abraço do Cristo",  de Fernando Salis, já teve quase 1 milhão de exibições no YouTube. Recentemente ganhou  três prêmios nos EUA: um no Clio Awards Innovative Media e dois no New York Festivals 2011. O filmete é uma campanha do SESI contra abuso infantil no Rio de Janeiro e realizado em  outubro de  2010, tendo com fundo musical as Bachianas Brasileiras de Villa Lobos.

20 de mai. de 2011

Correspondência atualizada


Recebi, hoje, um e-mail do meu amigo e poeta Arievaldo Viana, dando conta de uma entrevista que ele fez, em 2.000, com uma das principais figuras da Literatura de Cordel, Costa Leite, para a Singular.
Vejam o que ele escreveu:
“Em janeiro de 2000, a luta pela revitalização da Literatura de Cordel estava apenas começando. Os anos 80 e 90 do século recém findo haviam sido bastante desanimadores. Com o fechamento das editoras tradicionais e a morte de Manoel D’Almeida Filho, Joaquim Batista de Sena, Manoel Caboclo e Silva, Minelvino Francisco e outros baluartes da poesia, os estudiosos chegaram mesmo a profetizar a extinção do gênero “romance” e a permanência (esporádica) do folheto de ocasião. Contrariando os augúrios pessimistas, associei-me na época aos poetas Pedro Paulo Paulino e Klévisson Viana e começamos a produzir e publicar novos folhetos – inclusive romances – para tentar reaquecer o mercado. Nesse período foi muito proveitosa a relação que travamos com antigos mestres do ofício como Lucas Evangelista, Antônio Américo de Medeiros, Gonçalo Ferreira, Mestre Azulão e o poeta-editor-xilógrafo-folheteiro paraibano José Costa Leite, uma lenda viva do Cordel.
É por isso que naquele mês de janeiro de 2000 decidimos – eu e Klévisson – ir a Juazeiro do Norte encontrar com José Costa Leite para conhecê-lo de perto e entrevistá-lo para a revista Singular, do meu amigo Eliézer Rodrigues. Tivemos sorte... Além de Costa Leite, travamos amizade também com Stênio Diniz (grande nome da xilogravura cearense, hoje Mestre da Cultura), com o jornalista Jackson Pires Barbosa  e dona Ana, respectivamente genro e filha do editor José Bernardo da Silva. Sem falar em Bernardo Neto, filho do casal, que tornou-se nosso cicerone na Meca do Cariri.
Foi uma viagem inesquecível... Voltamos dali com muitos folhetos, histórias e lembranças na bagagem. E isso foi decisivo para abraçarmos a causa do cordel com mais apego e vontade.  Reproduzo, abaixo, a entrevista que José Costa Leite nos concedeu no dia 17 de janeiro de 2000, em Juazeiro do Norte. Essa entrevista foi publicada na revista Singular e também foi usada pelo saudoso pesquisador Ribamar Lopes para colheita de informações, quando escreveu a biografia do poeta Rouxinol do Rinaré para Editora Hedra:
ENTREVISTA COM O POETA POPULAR, XILÓGRAFO
E EDITOR DE CORDEL JOSÉ COSTA LEITE
José Costa Leite, paraibano de Sapé-PB, nasceu aos 27 de julho de 1927, (72 anos de idade; 52 dos quais dedicados a Literatura de Cordel). Aluno aplicado da escola de José Pacheco e outros grandes mestres, vive exclusivamente de escrever, editar e revender folhetos nas principais feiras da Zona da Mata de Pernambuco e Paraíba. É citado em quase todas as antologias do gênero, seja pelo seu trabalho como cordelista, seja pela sua sensibilidade no corte de milhares de tacos de umburana. Isso mesmo! Costa Leite, além de grande poeta é também um xilógrafo de técnica extremamente pessoal e apurada. Modesto, cobra apenas R$ 30,00 por cada taco que corta para capa de folhetos. “Eu gosto mesmo é de ajudar outros poetas, porque amo o Cordel e não quero vê-lo morrer... faço qualquer negócio para mantê-lo de pé!”
com a experiência de quem já milita há mais de meio século, Costa Leite traz na sua mala, além dos folhetos, a própria história do Cordel, freguês que foi de João Martins de Athayde e José Pacheco, dois dos maiores expoentes da Literatura de Cordel.
Para nós, que não víamos um autêntico folheteiro em ação há mais de dez anos, foi uma grata surpresa encontrá-lo em Juazeiro do Norte em plena atividade, no último dia 17.01.2000. Com a palavra, Costa Leite, o último poeta clássico (vivo) do Cordel:
1 – Você atua há quantos anos na profissão de cordelista, editor, xilógrafo e folheteiro? Porque começou?
COSTA LEITE – Estou na profissão há 52 anos. Comecei vendendo folhetos dos outros nas principais feiras da Paraíba e Pernambuco. Já escrevia alguma coisa, mas não tinha condições de publicar. Me interessei pela Literatura de Cordel ainda menino, lendo folhetos de Manoel D’Almeida Filho, Leandro Gomes de Barros, João Martins de Athayde e José Pacheco.
2 – Quando você começou, João Martins de Athayde estava em plena atividade como cordelista e editor. Você o conheceu pessoalmente?
CL – Conheci demais... era baixo, entroncado e meio aborrecido. Certa feita fui à sua casa, perto do Mercado Central de Recife, comprar alguns romances e ele começou a tirar a mercadoria de umas gavetas e colocar em cima do balcão. Nesse momento eu perguntei se ele tinha determinado título no estoque... Ele pegou tudo que estava em cima do balcão, guardou novamente nas gavetas e disse: “Você conhece meus livros? Então vá pedindo pelo título que eu lhe despacho!” Quer dizer, eu acho que ele ficou aborrecido, né?
3 – E José Pacheco, você conheceu? Em que circunstâncias?
CL – Vi ele vendendo folhetos na Praça Dom Vital, também no Mercado São José, em Recife, em 1947. Era um tipo engraçado, brincalhão... lembro inclusive que ele tinha um braço mais grosso do que outro, mas não sei dizer se era o direito ou o esquerdo. Ah! Antes disso eu já havia comprado um cordel a ele, quando menino, na cidade de Itabaiana, por 200 Réis. Era “A CHEGADA DE LAMPIÃO NO INFERNO”. A capa já era em xilo... ele apontava as figurinhas da capa e dizia: “Olha os diabinhos, olha os diabinhos!” Dele, os folhetos que mais gosto além da “Chegada” é “A Princesa Rosamunda” e “A Vaca da Costela de Pau”. Tem uma estrofe de Zé Pacheco, muito engraçada, que diz:
“O matuto usava calça
e camisa de algodão,
daquele pano grosseiro
que se fiava na mão.
Quando ele se abaixava,
A calça abria e fechava
Porque só tinha um botão.”
(Costa Leite então se abaixa e mostra como o matuto fazia)
– Além de só ter um botão, o danado não usava ceroula... Já pensou a marmota?
* Ainda sobre José Pacheco, o poeta nos acrescentou posteriormente em conversa informal:
“Aquele retrato dele que aparece nos folhetos da Editora Luzeiro não se parece nem um pouco com ele. Ele era um sujeito bem claro e ali aparece como um mulato. Acho, inclusive, que a Luzeiro não comprou os direitos autorais do poeta. Deve ter sido o Manoel D’Almeida que inventou aquela filha (Julieta Pacheco da Rocha), residente no Rio de Janeiro e tal, para ajudar seu compadre Arlindo Pinto de Souza, dono da Luzeiro. Afinal, a obra de Pacheco tem venda garantida. Não afirmo, porque não tenho certeza absoluta, mas conversando com outros poetas daquela época soube que José Pacheco não tinha uma filha com este nome.”*
(* Ver comentário de Marco Haurelio no rodapé da página)
4 – Quando você publicou seu primeiro folheto?
CL – Foi por essa época... 1947 ou 1948. Eu tive uma desilusão amorosa com uma mulher com quem era amigado e desenvolvi um tema que dizia: “Mulher falsa e traiçoeira / Traz o marido enganado”. Ela me deixou depois de três anos de convivência, alegando que era porque a gente não tinha um filho. Então foi embora com um sujeito e começou a sofrer na mão dele. Então me escreveu arrependida, pedindo pra voltar. Então eu disse: “- Neusa, dane-se por lá mesmo, nas unhas desse fariseu”. Nem tive raiva, nem pena... fiquei indiferente. Depois ela engravidou e morreu de parto. O cara não tinha com que pagar o enterro e a mãe dela veio me pedir uma ajuda. Eu dei... não guardava mais ressentimento.
5 – Qual foi a primeira XILO que você cortou?
CL – Foi da “História do Rapaz que Virou Bode”. Eu havia mandado dois folhetos para tipografia, pensando que eles botariam uma figurinha na capa. Quando fui receber os impressos, não tinham capa – eram “Eduardo e Alzira” e “Peleja de Costa Leite com Mané Vicente”. Não venderam muito porque não tinham capa. Então, quando eu fiz o folheto do Bode, peguei um taquinho de umburana e cortei uma figurinha para capa do folheto. O Bode vendeu muito!
“Um homem com sua esposa
vinham duma diversão:
O bode partiu em cima,
Botou o homem no chão,
O homem a faca puxou
Mas o bode o agarrou
E a faca caiu da mão”
“A mulher pegou a faca
Chorando e dando gemido
Disse: - Eu vou matar ele
Pra não matar meu querido!
Na confusão do pagode,
Ela foi matar o bode
Errou, capou o marido.”
6 – Na sua opinião, quais as perspectivas para a Literatura de Cordel?
CL – Eu sou otimista. No meu almanaque de 2000 (Calendário Nordestino, publicado há 40 anos) eu botei uma frase que diz:
“O otimista pode até errar, mas o pessimista já começa errado!”
Eu ando meio preocupado com o desinteresse do povo pelo Cordel, mas acho que ele vai sobreviver.
7 – Porque o Cordel está em decadência junto às camadas populares?
CL – O povo só gosta do que a televisão diz que é bom. O nordestino tem uma mania horrível de gostar do que vem de fora. O cara pega um coco do próprio quintal, pega um quilo de açúcar da usina vizinha, faz um doce e sai gritando na rua:
“- Olha o doce japonês! Olha o doce americano...!”
O rádio de pilha e a TV são os maiores responsáveis pela decadência do Cordel, porque só mostram a cultura de fora. Outro problema, são estas seitas. O cara que tem uma coleção de folhetos, na hora que vira crente pega tudo e toca fogo... não sei porque, mas crente não gosta de cultura.
Por outro lado, esse povo das universidades tá dando mais valor ao cordel, mas nem todos têm a sorte de um Patativa, de ter seu trabalho reconhecido em vida. Geralmente a obra só é considerada importante depois que o cabra morre.
8 – Você gosta de Patativa?
CL – Eu o admiro demais... Gostaria muito de dar-lhe um abraço. Aliás, na frente dele, eu nem me considero poeta.
9 – Quais os maiores cordelistas, no seu ponto de vista?
CL – São todos do passado, já falecidos: Leandro Gomes de Barros, João Martins de Athayde, Manoel D’Almeida Filho, Delarme Monteiro, José Pacheco da Rocha e José Camelo de Melo Resende.

Entrevista concedida a Arievaldo Viana, em Juazeiro do Norte-CE, no dia 17 de Janeiro de 2000, às 8:00h da manhã, no Hotel São Francisco, para a Revista SINGULAR".
Tem doido pra tudo

A nova maluquice praticada é o planking que quer dizer: a pessoa fica com o corpo reto como uma tábua (plank) com o rosto colado no chão e ser fotografada por alguém. A moda, que começou a ser disseminada pelo Facebook, já provocou até morte na Austrália, prisões e demissões no trabalho. O mais perigoso da presepada é que cada grupo quer apresentar uma situação mais bizarra do que a outra, tentando superar os outros praticantes. Já tem malucos no Brasil praticando o planking...


19 de mai. de 2011

Passando o tempo...e meditando

“Que dias há que n'alma me tem posto

um não sei que, que nasce não sei onde,

vem não sei como e dói não sei por quê”.

(Luiz de Camões, repórter e poeta.)

CINE SINGULAR- O Curta do dia
Tem um dragão no meu baú 
Sinopse
 É um filme de uma menina que tem um dragão no baú dela.
Gênero: Animação
 Diretora: Rosaria
 Ano 2005
 Local de Produção: RJ
 Ficha Técnica
Produção Rosaria e MinC Co-produção Campo 4 Roteiro Rosaria Animação Rosaria Finalização Alessandro Monnerat Música Leonardo Mendes   
  Prêmios
Menção Honrosa de Jovem Realizador no Imagem em 5 minutos 2005
Melhor Animação no Santa Maria Vídeo e Cinema 2005
Melhor Animação no Festival de Cinema, Vídeo e DCine de Curitiba 2006
Melhor Qualidade Narrativa no Festival Sabbi de Desenho Animado 2005   
  Festivais
Anima Mundi 2005
Curta Cinema 2006
Divercine 2005
FAM - Florianópolis 2005
Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual 2006
Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano 2006
Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2006
Mostra de Cinema de Tiradentes 2006
Mostra de Vídeo de Santo André 2006
Mostra Rio das Ostras de Cinema 2006
Ottawa International Animation Festival 2005
Vitória Cine Vídeo 2005
ANIMAJU - Mostra de Animação de Aracaju 2006
Chico - Festival de Vídeo e Cinema de Palmas 2006
Cineme-SE 2006
CORTOONS 2005
Festival de Animação de Gramado 2006
Festival de Vídeo de Teresina 2006
Festival Guarnicê de Cinema do Maranhão 2005
Mostra ABCA do Dia do Animador 2005
Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis 2005
Mostra Mundo 2006
Videofestival de São Carlos 2005
Mostra Baixada Animada 2005
Mostra de Curtas UDC / Cineclube Araguaia 2005
Mostra de Curtas-Metragens da Unioeste 2005
Mostra de Vila Velha 2005
Mostra ESPM de Animação Brasileira 2005
Mostra SENAC de Animação Brasileira 2005

O fotógrafo de Barack Obama
Como trabalha o fotógrafo oficial do presidente dos Estados Unidos? Vejam o documentário exibido pela NatGeo sobre os fotógrafos comandados por Peter Souza.
Na sequência:







18 de mai. de 2011

Professora fala sobre
educação e vira heroína
 nas redes sociais
Amanda Gurgel, uma professora, foi chamada a falar em uma Audiência Pública sobre a situação da educação no Rio Grande do Norte, para deputados e políticos em geral.
Acabou fazendo um resumo preciso da educação no país, e está virando heroína da causa nas redes sociais. Desde o começo da tarde de quarta-feira (18) o nome “Amanda Gurgel” já está na lista brasileira dos Trending Topics, no Twitter.
Abaixo, seu discurso afiado.


(Deu no Bombounaweb)

Vídeos sobre homofobia não são oficiais, diz Haddad
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que não são oficiais os polêmicos vídeos que fazem parte do “kit contra a homofobia” que deverão ser distribuídos nas escolas públicas.
A afirmação foi feita logo após reunião na Câmara entre o ministro e integrantes da bancada de deputados católicos e evangélicos.
Segundo o ministro, ele ainda não viu os vídeos que ainda podem sofrer mudanças.
“Ontem houve a entrega oficial desse material para o Ministério da Educação. A partir desse momento o material é submetido à comissão de publicação do ministério. Essa etapa ainda não foi feita. A partir de agora o debate é interno. Ele só torna oficial quando aprovado pela comissão de publicação, o que ainda não aconteceu”, explicou Haddad.
Segundo o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), integrante da bancada evangélica, durante a reunião foi questionado o conteúdo de três vídeos produzidos por uma organização não governamental, a pedido do MEC.
“Ele [Haddad] admitiu que contratou uma organização LGBT. Nosso desejo é que o material não seja incentivador de qualquer opção sexual. Dinheiro publico não pode financiar a opção sexual de ninguém”, disse Garotinho.
Segundo ele, a ONG recebeu R$ 1,8 milhão para a produção dos vídeos.
Garotinho mostrou ainda ao ministro uma cartilha “incentivadora da opção sexual” que também faria parte do kit. Haddad, no entanto, desconheceu o material apesar de mesmo apresentar a logo do MEC.
“A maioria do materïal que me foi apresentada não é do MEC. Significa que estão atribuindo ao MEC material que não saiu do MEC”, rebateu Haddad.
Confira os vídeos questionados pelos parlamentares.






(Do blog do Noblat)

17 de mai. de 2011

Livrarias estão desaparecendo
Hoje, passando pelo Centro da Cidade me lembrei de uma frase do deputado democrata estadunidense Jesse Jackson Jr., culpando o iPad  por corte de emprego nos Estados Unidos. Segundo ele: “O que vão se tornar as editoras e os empregos dessas editoras?  O que vão se tornar as livrarias e os postos de trabalho associados ao papel? Em um futuro não tão distante, esses empregos simplesmente não existirão mais”.
O pior é que, antes do iPad chegar por aqui, algumas livrarias já estão fechando. A Livro Técnico e a Livraria Cultural, tradicionais no mercado livreiro de Fortaleza, quebraram.
 E a crise está só no começo.

16 de mai. de 2011

Filme nacional com trailer em 3D


Sinopse Ela acha que eles estão namorando. Ele não acha. Ela não tem vergonha de demonstrar - com muito barulho - os seus sentimentos, seja a paixão ou os ciúmes. Tudo parece perdido até que um professor de biologia apresenta a tese: as mulheres estão afugentando os homens com sua abordagem agressiva. Verdade ou mentira? Tati e o professor Conrado (Malvino Salvador) resolvem testar a tese e acabam criando outra questão: com quem você realmente quer ficar, o bonitão namorador ou o sensível gente boa? O filme é uma comédia romântica baseada na peça de sucesso de Juca de Oliveira. Com Álamo Facó, Letícia Novaes e Rita Guedes. Direção de Tomás Portella.
 Estreia prevista para o dia 10 de junho.

Detalhe: é a primeira vez que um filme nacional em 2D produz trailer em 3D e será exibido nas salas onde a animação Disney/Pixar estiver em cartaz.

Gestos acrobáticos
A companhia americana Polobolus, que há 40 anos mescla dança com expressões acrobáticas estará fazendo temporada no Brasil, a partir deste mês, com cinco coreografias criadas para o espetáculo Metamorphosis. Já que o grupo não vai passar por aqui, vejam um pouco da exuberância coreográfica:

Bombou na web
na semana passada
Lady Gaga, a artista onipresente da internet, inovou em suas atividades virtuais. Seu novo disco, Born this way, será lançado primeiro para usuários de uma fazendinha virtual temática da cantora, chamada GagaVille. É feita pela mesma empresa que criou o FarmVille, jogo do Facebook, mas, em vez de bichinhos reais, a fazenda de Lady Gaga tem unicórnios e ovelhas motoqueiras.
  
 A dupla americana de música indie Pomplamoose faz sucesso no YouTube com músicas próprias e covers de canções famosas. O último e inusitado hit dos dois foi uma versão frenética e divertida da música tema do joguinho Angry Birds, o mais vendido no mundo hoje. Teve 250 mil acessos em um dia.


. Michelle Phan dá dicas de maquiagem em seu perfil do YouTube. Seu último vídeo, um sucesso com mais de 500 mil visitas, ensina moças a consertar o batom quando ele quebra. Simples assim: uma combinação do calor de um isqueiro com o frio de uma geladeira.



Um rapaz bêbado se diverte na sala de espera de um ambulatório. Foi levado pelos amigos para tomar glicose na veia e cortar o porre. Quando a agulha entra em seu braço, sua fisionomia muda e ele começa a choramingar coisas sem sentido. A presença de legendas faz o vídeo ainda mais engraçado.



 Um artista fazia uma performance pela paz em cima de dois telefones públicos da Avenida Paulista, em São Paulo, quando policiais militares se aproximaram. Um deles exigiu que o rapaz descesse dali. Ele não aceitou e acabou derrubado no chão, para protesto dos passantes. Na internet, a repercussão foi dúbia. Uns reclamam que a polícia agiu de maneira intempestiva, outros dizem que o artista estava errado por estar ali.

(Fonte: revista Época)





15 de mai. de 2011

O amor nos tempos de YouTube
Lembra do seu primeiro beijo? De seu primeiro amor no colégio? Da primeira vez que namorou de mãos dadas? Momentos como esse dificilmente saem de nossa memória. A orgânica, claro. Para as próximas gerações, elas poderão ficar registradas também em um HD, um cartão de memória, ou armazenadas na “nuvem”.
Elliott, por exemplo, vai lembrar para sempre de seu primeiro beijo, e de Bowie, sua vizinha, apertando o play do vídeo abaixo. Eu queria ter podido fazer o mesmo com alguns momentos especiais. Que parte da sua história você teria em um HD?
(Vi no bombounaweb)


Novo número da Singular
A equipe da Singular esteve, ontem, no Passeio Público, se confraternizando pelo lançamento de mais uma edição da revista. Cibele Marinho, Suelen Valentim, Angela Marinho, Pepo Melo, Ricardo Meira, Maurição, Sérgio Fujihara, Ana Miranda e eu estivemos na aprazível e bucólica praça. Sempre gostei de reunir a minha equipe após a feitura de cada edição da Singular, pois além do prazer do encontro, também é oportunidade para reflexão, críticas, comentários e novas pautas também surgem para a próxima edição.  
A nova Singular está também aqui no blog. Basta ciclar sobre a capa da revista (à direita)