1 de jan. de 2011


Presidente ou Presidenta ?
Enquanto a mídia continua chamando Dilma de “presidente”, a própria usa a expressão “presidenta”, como fez hoje, no seu primeiro discurso, ao ser empossada, hoje, no plenário da Câmara dos Deputados. Ela afirmou que: “Não haverá no meu governo discriminação, privilégios ou compadrinho. Sou, neste momento, presidenta de todos os brasileiros", afirmou Dilma, com a voz embargada. Afinal o que é correto: presidenta ou presidente? Novamente Dilma Rousseff  suscita controvérsia sobre como chamá-la. Embora as duas formas sejam aceitas pelos dicionários de língua portuguesa para definir a mulher que ocupa o cargo máximo de um país, há controvérsia entre gramáticos.
Durante a campanha, o PT usou a palavra presidenta como estratégia para reforçar Dilma como a primeira mulher na Presidência. O termo feminino foi uma forma de apresentar um diferencial à candidata, que no primeiro turno teve uma mulher como oponente, Marina Silva (PV).
Autor dos livros Português Prático e Guia Prático da Nova Ortografia, o professor Paulo Flávio Ledur avalia que seria importante ouvir a opinião de Dilma sobre a questão. Para ele, a forma presidenta é a mais adequada:
— A mulher está assumindo posições novas na sociedade. Embora se aceite a forma feminina em professora, doutora, juíza, e em outras não, eu defendo uma forma única. É claro que num primeiro momento, nós estranhamos porque é novo, mas é uma questão de hábito. A língua se faz pelo uso. Na medida em que o uso se consagra, a estranheza desaparece.

Na Argentina, houve discussão semelhante quando Cristina Kirchner se apresentou como candidata. Com a resistência ao uso da palavra presidenta pelos meios de comunicação, ela bradou em um discurso como queria ser chamada se eleita.
— Presidenta! Comecem a se acostumar. Presidentaaa... e não presidente! — disse, esticando a letra a.
Após a posse, Cristina rejeitou documentos da Casa Rosada que continham a palavra presidente ao invés de presidenta, exigindo correção e nova impressão. Atualmente, jornais como La Nación e Clarín usam a versão pedida pela presidenta. No Chile, a primeira mulher a chegar ao cargo máximo do país, Michelle Bachelet, era chamada de presidenta nos jornais El Mercurio e La Tercera, entre os mais importantes.
O professor Adalberto J. Kaspary, autor de Português Para Profissionais, defende o uso da forma comum aos dois gêneros: presidente. Para ele, respaldado pela Academia das Ciências de Lisboa, a palavra presidenta tem uma carga pejorativa. Kaspary, inclusive, aconselhou Ellen Gracie Northfleet, primeira mulher a presidir o Supremo Tribunal Federal, a adotar a forma "agenérica" presidente, isto é, adequada para os dois gêneros e mais formal.
Famoso pelos programas de TV sobre língua portuguesa, o professor Pasquale Cipro Neto explica que normalmente as palavras que terminam 'nte' não tem variação. O que identifica o gênero, destaca ele, é o artigo que o precede, como por exemplo, o gerente, a gerente, o pedinte, a pedinte. O sufixo é originário do latim, do particípio presente, e segue a mesma regra atualmente no português, italiano e espanhol.
— Algumas, pelo uso, acabam se impondo também na forma feminina, como presidenta, que está em todos os dicionários e que pode perfeitamente ser usada. Se Dilma fizer questão de ser presidenta, ninguém vai poder contrariá-la. Se ela quiser ser chamada assim, terá todo o direito.

Com informações do  Diário Catarinense 

CINE SINGULAR – O curta do dia
Amolador 

Sinopse
 O que aconteceu nos dez minutos que antecederam ao registro da celebre fotografia feita por Marc Ferrez nas ruas do Rio de Janeiro em 1895?  
Gênero: Ficção
 Diretor: Abelardo de Carvalho
 Elenco: Amazona Angélica, André di Mauro, Jorge Brennand Jr., Marco Muniz e Maria Teresa
 Ano: 2008
 Local de Produção: RJ
Ficha: Técnica
 Produção: Abelardo de Carvalho, Roberta Gatti e Luiza Pimenta
 Fotografia: Paulo Camacho
 Roteiro Abelardo de Carvalho
 Edição: André Uesato
 Direção de Arte: Carlos Nunes
 Trilha original: Marco Lyrio
 Empresa produtora: CAVÍDEO - Produtora e Locadora
 Figurino: Luana Nunes
 Assistente de Direção: Amazona Angélica
 Produção Executiva: Cavi Borges
 Montagem: André Uesato
Fotografias: Juca Pereira, Marc Ferrez
 Cenotécnica Reginaldo Sousa
 Consultoria Musical Marco Lyrio
 Estúdio de Som: Dos Outros Sound
 Design Fotografia adicional: Fernando Filho
 Caracterização: Vavá Torres
 Tratamento de imagem :Flávio Teixeira
 Digitalização de Fotos: Diego Carvalho   
  Prêmios
 Melhor Curta de Ficção no Festival Ratoeira - Cineclube Beco do Rato 2008   
  Festivais
 CineOP - Mostra de Cinema de Ouro Preto 2008
Curta-se - Festival Luso-Brasileiro de Curtas Metragens de Sergipe 2008
Maranhão na Tela 2008
Mosca - Mostra audiovisual de Cambuquira 2008
Primeiro Plano - Festival de Cinema de Juiz de Fora 2008
ReCine - Mostra de Cinema de Arquivo 2008
 
Arievaldo Vianna
no Globo Rural

Amanhã (domingo), o Globo Rural completará 31 anos de existência, e para festejar a data, a produção do Programa dedicou-o inteiramente ao cordel. Buscaram fazer um mapa dessa arte no Brasil, para mostrar suas diversas faces. Entrevistaram poetas, pesquisadores, ilustradores e amantes do cordel em geral, por isso certamente, o programa está imperdível. Não deixem de assistir, a partir das às oito horas da manhã pelo horário (Verão) de Brasília.
E quem será um dos entrevistados é o meu amigo e cordelista dos bons, Arievaldo Vianna. 


Olha aí o Arievaldo falando sobre a Literatura de Cordel

31 de dez. de 2010

Seu Francisco, o espanador
(de piaçaba) e eu
De quando em vez, ele passa pela rua onde moro e o vejo da varanda do meu ap, mercadejando  seus produtos. Há 28 anos no ramo da venda ambulante de vassouras, espanadores, rodos...  Seu Francisco Honorato da Silva se diz satisfeito com o que faz, pois, segundo ele, foi vendendo vassouras que educou três filhos.
Como as fibras de piaçaba do meu  velho espanador  já estão esgarçadas, resolvi ir até à rua  comprar um novo do Seu Francisco.  Batemos um rápido papo, adquiri o produto ( 5 reais - preço de promoção), e depois nos desejamos, mutuamente, um  feliz ano novo. E,  ele se foi, com a voz ecoando pela rua, quase deserta, anunciando a mercadoria: “Olha o vassoureiro!”.

















E, eu certamente feliz, pois vou começar 2011 com um espanador novo e de piaçaba.
Dilma e Lula no olhar dos chargistas


A charge sempre foi um poderoso instrumento de avaliação, principalmente dos políticos e governantes. Por meio do traço, o  artista torna-se um transmissor das angústias, das revoltas, das esperanças  e das críticas inerentes aos anseios da sociedade.  Mesmo nos negros tempos das ditaduras, a charge consegue romper os grilhões da censura e externa sentimentos entalados. Nas democracias, a charge também tem o seu papel, como na eleição da presidente Dilma. E mais uma vez, os chargistas, sempre irônicos, deram o recado. Vejam algumas delas:
   







30 de dez. de 2010

Eleições 2010: o maior mico

Sem experiência política, nervosa e toda atrapalhada no debate promovido pela Globo com os candidatos a governador do Distrito Federal, a mulher do ex-governador Joaquim Roriz, Weslian Roriz  pagou o maior mico na campanha eleitoral de 2010. A candidata chegou ao ponto de dizer: “Eu quero defender toda aquela corrupção”.
Foi uma dos maiores hits na internet, com várias montagens produzidas, como esta:


O gol do ano -inacreditável


As cantadas do “rei”


Olha aí, o “rei”  batendo asa para a cantora Paula (ou Paulinha, como ele mesmo a chamou), durante o show de fim de ano da Globo. Reparem que em vários trechos  da exibição, Roberto Carlos dá umas cantadas na artista. O vídeo já foi visto por quase  meio milhão de vezes:


Charge: Sponholz

Filme retrata visões diferentes
sobre o que é ser “mulata”
  
O documentário Mulatas! Um tufão nos quadris, o primeiro sobre as passistas do carnaval carioca, será lançado nos cinemas no próximo mês. O documentário, da Carioca Filmes, tem direção de Walmor Pamplona e roteiro do jornalista Aydano André Motta.

O filme traz relatos de 13 passistas que passam por discriminações, assédios e carências das mais variadas. Além das mulatas, o documentário traz entrevistados com diferentes visões sobre o tema, como o jornalista Sérgio Cabral, o gerente do restaurante Plataforma – onde acontece o único show permanente de mulatas –, Alberico Campana, e o engenheiro Edson Marcos de Andrade, que está no oitavo casamento com uma mulata de Carnaval.(Comunique-se)

29 de dez. de 2010

A estátua de bronze de Drummond está sentada, placidamente num banco da praia de Copacabana, bairro em que viveu por muitos anos

“É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre”.
Carlos Drummond de Andrade




CINE SINGULAR- O curta do dia

Radio Gogó   

Sinopse

A paixão de Gogó por futebol não tinha limites. Sua vida era narrar partidas de futebol de bairro, os babas de rua. Depois de narrar espetacularmente a final da copa de 94, onde o Brasil sagra-se campeão, Gogó revela um segredo mantido a sete chaves desde 1970.
Gênero: Ficção
Diretor: José Araripe Jr.
Elenco: Caco Monteiro, Isabel Marinho, Carine Santos e Wagner Moura
 Ano: 1999
 Local de Produção: RJ
  Ficha Técnica
 Produção: Moisés Augusto
 Fotografia: Amilton Oliveira
 Roteiro: José Araripe
 Edição: Jorge Alfredo
 Som Direto: Nicolas Hallet
 Direção de Arte; Moacir Mancra   
  Prêmios
 Melhor direção no Festival de Cinema e Vídeo de Curitiba 1999
Melhor Filme Baiano no Jornada de Cinema da Bahia 1999    

Uma joia de encontro

O amigo Chico Rocha me repassou e-mail, trazendo um vídeo – que é uma joia na Música Popular Brasileira, o encontro de gerações: Ed Mota, Miltinho e Rildo Hora. Só que no vídeo, pertencente ao acervo do You Tube, não consta nos caracteres o nome do virtuoso gaitista. O encontro é um primor. Ed Mota regravou Meu nome é ninguém, e enriqueceu a gravação, convidando para acompanhá-lo seu interprete original e também o genial instrumentista e maestro Rildo Hora.

Violinista famoso foi
praticamente
ignorado na estação de metrô


O jornal Washington Post patrocinou, em 2007, uma experiência, no mínimo singular: durante 45 minutos, o famoso violinista Joshua Bell tocou em  seu Stradivarius, de1713  e avaliado em 3,5 milhões de dólares, na estação L`Enfant Plaza no centro de Washington entre as 07.15 e as 08:00. A indiferença dos transeuntes foi quase que total, pois somente seis minutos após o início da execução da música Chaconne, de Johann Sebastian Bach, é que uma pessoa parou para ouvi-lo.
Segundo o Washington Post, três dias antes, Bell tinha tocado no Symphony Hall em Boston, onde os melhores lugares custam cerca de cem dólares, mas na estação de Metro foi praticamente ignorado pela esmagadora maioria das 1.097 pessoas que passaram à sua frente durante esse período de tempo. "Foi uma sensação muito estranha aperceber-me de que as pessoas me estavam a ignorar", disse Bell, habituado aos aplausos dos amantes da música. Num concerto eu fico irritado se alguém tosse ou se um telemóvel toca. Mas na estação de Metro as minhas expectativas rapidamente diminuíram. Comecei a ficar agradecido pelo mínimo dos reconhecimentos, mesmo um simples olhar. E fiquei muito agradecido quando alguém punha um dólar na caixa e não apenas alguns trocos", acrescentou Bell. O artista estava vestido de jeans e t-shirt branca e com boné de um clube de basebol local.

O vídeo é antigo, mas “vale a pena ver de novo”:


“Não importa onde você parou...
Em que momento da vida você cansou...
O que importa é que sempre é possível
e necessário RECOMEÇAR".


Inspirado neste verso de Carlos Drummond de Andrade, desejo a todos que 2011 seja um balaio repleto de realizações, paz, saúde, felicidade... 
(Eliézer Rodrigues)

28 de dez. de 2010

Wikileaks  começou a incomodar
com vídeo que  mostra militares dos EUA,
 matando jornalistas da Reuters, no Iraque




Um vídeo publicado por um portal da internet questiona a versão oficial sobre como o Exército dos Estados Unidos matou 11 iraquianos, entre os quais um fotógrafo e um motorista que trabalhavam para a «Reuters» em 2007. As imagens, divulgadas, em junho passado pelo site wikileaks.org, mostram, a partir da visão do piloto de um helicóptero Apache, os disparos contra um grupo de homens armados e outros desarmados nas ruas de um bairro da Nova Bagdad.
Entre eles, estavam o fotógrafo da Reuters Namir Noor-Eldeen e o motorista, Saeed Chmagh, que morreram em 12 de Julho de 2007 no ataque.
O vídeo, apresentado em Washington e intitulado “Assassinato Colateral”, descreve também o resgate das vítimas, entre elas duas crianças feridas.
No dia seguinte ao ataque, o Exército americano explicava a morte dos funcionários da agência como parte de um confronto entre suas tropas e insurgentes. Mas no vídeo é possível ver um dos militares a pedir autorização para disparar e outro que responde que um dos homens está a disparar contra o helicóptero, o que não é visível nas imagens onde apenas se vê os homens a falar entre si.
Um porta-voz militar disse ao jornal The New York Times que “não há dúvida que as forças de coligação estavam claramente em operações de combate contra uma força hostil”.
A agência Reuters exigiu sem sucesso uma investigação das circunstâncias e a obtenção do material audiovisual no âmbito da Lei de Liberdade de Imprensa.
Entretanto, a Reuters já garantiu a veracidade destas imagens: “o vídeo divulgado hoje através da Wikileaks é uma evidência gráfica dos perigos que implica o jornalismo e as tragédias que podem acontecer”, diz a agência em comunicado.
Sem dúvida, este vídeo mostra a regra e não a exceção do que acontece no Afeganistão e Iraque. Civis sao mortos sem piedade e o que vemos nos noticiários é apenas uma reportagem apologética que sempre marginaliza os locais e vangloriam os militares americanos (ou britânicos, alemães, etc).
Algumas das frases chocantes ditas pelos soldados:

“Vamos lá. Atire! “
“Tudo bem, eu acertei nele.” (Ha ha)
“Ah, sim, olhe para aqueles bastardos mortos.”
“Nós temos um indivíduo que quer escapar” (Momentos depois)
“Venha camarada.” (Para o homem rastejando) “Tudo que você tem a fazer é pegar uma arma ” (e então ele poderia abrir fogo
“Estou tentando conseguir permissão para atirar.” (a van que veio recolher os feridos) “Vamos lá, nos deixe atirar!”
“Ah, sim, olhe para isso. Bem no meio do para-brisas! Ha ha! “
(Ao descobrir que tinham atirado em crianças) “Bem, é culpa deles para trazer as crianças para uma batalha.” “Isto mesmo! “
“Acho que acabei de passar por cima de um corpo.” (Risos) “Talvez tenha sido apenas uma ilusão visual. Mas parecia que foi um corpo. “
Fonte: Agência Reuters
Símbolo sexual posa de noiva
Alexandre Frota, ator pornô, galã de Globo, ex de Claudia Raia, pit Bull, jogador de futebol americano, mc de funk, é o principal entrevistado da Trip deste mês de dezembro. E com um detalhe: posou para a capa da revista vestido  de...noiva. E sobre a foto, ele comentou na entrevista, dizendo que “nessa foto de noiva, por exemplo, amigo vai me ligar e dizer:’Tu tá louco? Como é que tu tá de noiva na capa da parada? Tu tá jogando futebol americano no Corinthians, porra’.
"Sou cobrado pra caralho", afirmou.
Segundo ele, preconceito é algo que o persegue a vida toda, mas “nego que tem preconceito, me manda convite pro camarote de tudo que é evento. Para olhar para a minha cara e pensar que já fiz filme pornô, que comi 2 mil mulheres, sei lá. E isso vira polêmica”.

27 de dez. de 2010

CINE SINGULAR - Curta de hoje (27/12)


A Invasão do Alegrete   

Sinopse
Brasil, Rio Grande do Sul. Duas cidades vizinhas: Alegrete e Uruguaiana. Uma rivalidade histórica. Após a instalação do primeiro telefone público em Alegrete, dois uruguaianenses resolvem passar um trote em Doutor Sérgio, único possuidor de telefone da cidade rival: Uruguaiana prepara A Invasão do Alegrete. Famoso em dar notícias ruins vindas de longe, Doutor Sérgio parte, junto com seu fiel escudeiro Paulinho, numa jornada repleta de surpresas em busca de ajuda para defender a cidade.
Gênero: Ficção
Diretor: Diego Müller
 Elenco: Artur Pinto, Danny Gris, Felipe de Paula, João França, Marcos Barreto, Marcos Suhre, Miguel Ramos, Nadya Mendes, Nelson Diniz e Sirmar Antunes
 Ano: 2009
 Local de Produção: RS
 Ficha: Técnica
 Roteiro: Diego Müller e Davi Pires
Direção de Arte Eduardo Antunes
 Empresa produtora: GM, 2 Filmes
 Figurino: Adriana Nascimento Borba
 Maquiagem: Nancy Marignac
 Direção de produção: Geraldo Borowski
 Produção Executiva: Pablo Müller
 Direção de Fotografia: Juliano Lopes
 Montagem: Vicente Moreno
 Música: Pirisca Grecco
 Desenho de Som: Gabriela Bervian
 Prêmios
Melhor Ator no Festival de Gramado 2009
Melhor Roteiro no Festival de Gramado 2009
Melhor Filme no Festival do Juri Popular 2010
Melhor Roteiro no Mostra Gaúcha do Festival de Gramado 2009
Melhor Média-Metragem no Festival de Cinema na Floresta 2010
Melhor Ator no Santa Maria Vídeo e Cinema 2009
Melhor Filme - Júri Popular no Santa Maria Vídeo e Cinema 2009   
 Festivais
Goiânia Mostra Curtas 2009
Cineme-SE 2010
FestCine Amazônia 2009
Festival de Artes Audiovisuales de La Plata - FESAALP 2010
Festival de Cinema de Ribeirão Preto 2009
Festival Manuel Padeiro de Cinema e Animação 2009
Festival de Cinema de Ribeirão Pires 2009
Festival Aruanda do Audiovisual Universitário 2009

DICA



Biblioteca de Pessoa é digitalizada

Segundo a revista Língua Portuguesa, deste mês de dezembro, a biblioteca pessoal do poeta Fernando Pessoa se encontra à disposição dos internautas- leitores que visitam não apenas a Casa Fernando Pessoa, em Portugal, mas também o site HTTP://casafernandopessoa.cm-lisboa.pt/.
Com 1.142 volumes digitalizados, é possível consultar Poe meio da internet cada uma das obras e documentos que compõem o acervo de Pessoa, página por página, com direito a anotações que o poeta fazia diretamente nos livros.
É o caso de uma tradução incompleta de A Balada do Cárcere de Reading, de Oscar Wilde, feita por Pessoa a caneta na própria página ao lado dos versos originais (foto acima).
Muitos desses documentos também serão restaurados devido à deteriorização. 
Chico Buarque, 
Ciro Monteiro
e o Fluminense

A história informal do  Fluminense, campeão brasileiro de 2010, envolve duas personalidade da melhor qualidade pertencentes à Música Popular Brasileira: Chico Buarque e Ciro Monteiro (o cantor da caixinha de fósforo e intérprete de preciosidades do cancioneiro nacional, como Se acaso você chegasse – de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins e Falsa baiana, de Geraldo Pereira, por exemplo).  Ciro (faleceu em 1973, aos 60 anos), conhecido no meio artístico como Formigão, pois era viciado em doces, quando do nascimento de filhos de amigos, tinha o hábito de presentear o rebento com a camisa do Flamengo, seu time do coração. Por outro lado, é de domínio público a devoção que Chico tem pelo  Fluminense, o Tricolor das Laranjeiras, e quando do nascimento de filha Silvinha, Ciro presenteou com uma camisa do rubro negro carioca. Chico não deixou por menos a brincadeira feita por Ciro, e fez um samba bem-humorado "agradecendo" o presente.  
E neste vídeo antológico, gravado em 1972, o próprio Ciro conta o acontecido e canta a música Ilmo Sr. Ciro Monteiro,do amigo. Ao lado dele estão Sérgio Cabral, Elke Maravilha, Carminha Mascarenhas, Lúcio Alves e outros.


26 de dez. de 2010

O chapéu e as luzes natalinas
A foto acima fiz há poucos momentos, deste começo de noite do domingo, no restaurante Docentes e Decentes, aqui perto de casa: o chapéu branco que guarda a cabeça de um cidadão, fazendo contraponto com as luzes natalinas. 
Lembrando da Vida Marvada
Manhãzinha de domingo. Bateu,hoje, uma ponta de saudade, ouvindo o Rolando Boldrin. Quantas domingueiras começaram para mim ao som de Vida Marvada.
Recordar, tem momentos, que é  salutar:
Imprensa Oficial:

só resta um prédio carcomido
Ontem, passei defronte ao prédio onde funcionou a antiga Imprensa Oficial do Ceará (IOCE), na Avenida Washington Soares – Bairro Água Fria. E naquele momento, reativaram lembranças de épocas passadas, do ativo centro de difusão artístico-cultural com impressão  de livros de autores, lançamentos de obras, exposições de artes e outras atividades patrocinadas pela IOCE. O suplemento cultural D.O. Letras do qual fui editor por um bom tempo também passou no meu filme de reminiscências momentâneas. Enquanto que na produção de impresso oficiais, a IOCE respondia pela a impressão da maioria das publicações do estado, do diário oficial, inclusive a feitura de livros didáticos distribuídos nas escolas públicas.
Veio o governo neoliberal Tasso Jereissati e acabou com tudo, passando a produção de impressos oficiais para a conta de gráficas particulares.
Hoje, o que resta é um prédio abandonado, carcomido pelo tempo e desprezado pelos órgãos oficiais.