17 de jul. de 2010






Os cantores do rádio

"Nós somos as cantoras do rádio

Levamos a vida a cantar
De noite embalamos teu sono
De manhã nós vamos te acordar (...)"

Assim começa uma canção gravada, pela primeira vez, pelas irmãs Carmem e Aurora Miranda (aliás foi a primeira e última vez que as duas se apresentaram juntas em um filme) composta por Lamartine Babo, João de Barro e Alberto Ribeiro e gravada pela editora Odeon em 1936. Interessante que essa composição foi regravada muitos anos depois: primeiro pelo grupo vocal “Frenéticas”, em 1980, numa interpretação insossa. Depois (1986) Chico Buarque, Maria Bethânia e Nara Leão deram uma interpretação bem intimista.

Vejam a sequência:





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Bombou na web

nesta semana

O americano Joe Ciaglia criou o que chama de “o maior skate do mundo”. Em um vídeo para exibir sua traquitana, Joe chama uma turma de skatistas para um rolé com ele, todos ao mesmo tempo. Quando sobe sozinho no skatão, quase sofre um acidente. As imagens foram vistas 1,6 milhão de vezes.





Uma fã do ator Robert Pattinson, estrela da saga Crepúsculo, não se contentou em ver o filme. As câmeras de segurança de um cinema russo capturaram a moça caminhando perto do cartaz com a imagem do astro em tamanho real. De repente, ela se atraca com o Pattinson de papelão e corre com ele debaixo do braço. O vídeo foi visto 200 mil vezes.




A estrela pop Beyoncé, na foto abaixo… não, não é foto. Essa imagem foi pintada a dedo, e na tela de um iPad. É o que diz o autor da obra, Kyle Lambert. Ele postou um vídeo com o passo a passo da execução do retrato. Foi visto mais de 100 mil vezes no YouTube.
Fonte: revista Época


A 300 km por hora

Quem não se lembra daqueles filmões da década de 1970, com belas jovens falando de sexo, bebidas e drogas enquanto se dirigiam para um bar em cidadezinha do Texas? E aqueles carrões voando, enquanto o motorista caçava jovens? Pois tudo isso está de volta no filme À Prova de Morte, do consagrado diretor americano Quentin Tarantino. Na realidade, o filme homenageia aqueles outros dos anos 70, os road movies, bastante movimentos e com cenas de violências. Uma remixagem. Estreia, por aqui, ainda neste mês.


O novo herói do povo grego

Do reino animal, o polvo Paul (100 % de acertos na Copa do Mundo) está na crista da onda, sucesso mundial. A idolatria do crustáceo é infinita, pois até os espanhóis querem adotá-lo como “cidadão” espanhol. Mas o que quero falar agora é sobre um outro ser, muito mais importante do que o advinhão alemão: o cachorro Kanella. Em plena crise financeira na Grécia, as manifestações de rua, que acontecem todos os dias, contra a atual política de aperto fiscal do governo. Pois não é que Kanella, desde 2008, participa de todas as atividades do povo insatisfeito com as autoridades.

Nas fotografias, vejam o vídeo, o vira-lata dá a impressão que está em todas. Ele latindo de focinho aberto para pelotões de soldados encolhidos atrás de escudos. E encarando uma nuvem de gás lacrimogênio, desfilando diante de água pressurizada, usadas para dispersar multidões...

Grande Kanella, o novo herói do povo grego.

CUIDADO GENTE!
E-mail falso usa nome
do G1 e caso Bruno
para contaminar PCs

Uma notícia sobre o goleiro Bruno, falsamente atribuída ao G1, tem circulado pela web para infectar computadores. O e-mail apresenta uma imagem do goleiro e outros acusados pelo assassinato de Eliza Samudio, e traz um link para que os internautas possam ler a notícia “Exclusivo: peritos encontram restos de Eliza na geladeira da casa de Bruno".

A mensagem diz que o link mostrará imagens exclusivas dos restos mortais da modelo. Em matéria divulgada no G1, o portal recomenda que os internautas apaguem o spam e atualizem seu sistema de antivírus.

O G1 também lembra que casos de grande repercussão, como a morte da menina Isabella Nardoni, a gripe A H1N1, o voo da Air France 447 e a Copa do Mundo, são usados por piratas virtuais para infectar computadores e roubar informações financeiras.

(Fonte: Comunique-se)

Comentário meu: o pior é que ainda tem gente que continua caindo na armação.

15 de jul. de 2010


A poderosa Gaby do

tecnomelody

Há 15 anos, que ela vem batalhando na vida para se tornar conhecida, pelo menos, uma de suas 300 composições. Moradora da periferia de Belém, a paraense Gaby Amarantos até bem pouco tempo era ignorada pela mídia.Porém, ela é hoje um dos maiores hit, em termos de música, que está acontecendo na internet, conhecida como a Beyoncé do Pará, Lady Gaga da Amazônia ou de Madonna Ribeirinha, o certo é que Gaby está indo pra tudo que é lugar: programas de televisão,shows...ela é poderosa. Como cantora se tornou a musa do tecnomelody, o novo fenômeno da música eletrônica que nasceu na periferia de Belém. Desde que se apresentou no Domingão do Faustão e virou hit na internet, Gaby Amarantos é a história que desponta nesse universo democrático que é internet.

Conforme a revista Época, o tecnomelody, do qual Gaby é a musa, antigamente conhecido em Belém como tecnobrega, nasceu há dez anos quase sem instrumentos, só pelo computador. Com batidas pegajosas e letras sobre amor, desilusões e festas típicas, o gênero logo virou febre na região. Depois de gravar uma música em computador caseiro, muitas vezes acompanhado de teclado e microfone de karaokê, o artista entrega de graça aos camelôs. Estes incluem a canção em coletâneas e as vendem no mercado informal. Além da divulgação em emissoras de rádio e televisão locais, a internet ajuda a espalhar a música. O faturamento dos artistas fica por conta de shows que mobilizam multidões de pessoas da Amazônia e também no Nordeste.

Antes do sucesso na mídia, o cachê de Gaby era de R$ 15 mil por show, agora dobrou. A sucesso nacional começou no Faustão:





Comercial da Bombril

é proibido na TV

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) entra mais uma vez em ação, suspendendo a campanha Bombril dá de 1001 a zero nos inimigos da natureza, que mostra a lã de aço como um produto ecologicamente correto. Na campanha, o garoto propaganda da Bombril, Carlos Moreno, faz uma comparação entre a lã de aço da linha "eco" com as esponjas sintéticas verde e amarelo. De acordo com o comercial, o produto é mais "ecológico" e argumenta que a lã de aço enferruja e desaparece na natureza, enquanto a esponja sintética leva anos para se decompor. A campanha foi produzida pela W/McCann e custou R$ 30 milhões. A decisão do Conar não entra no mérito se o produto é ou não ecologicamente correto, apenas atende a pedido da 3M, fabricante de esponjas sintéticas, que considerou que a campanha “pode denigrir e afetar a reputação e os negócios dos fabricantes de esponjas para limpeza doméstica, atingindo a credibilidade do produto no mercado com informações de caráter subjetivo, sem qualquer comprovação”. A propaganda suscitou uma forte movimentação na internet, em que usuários discutiam se realmente a lã de aço era ecologicamente correta ou não. Em alguns blogs, ambientalistas questionaram o produto, já que ele é feito de um material não renovável e é embalado em saco plástico. O diretor de marketing da Bombril, Marcos Scaldelai, informou que irá recorrer da decisão.

14 de jul. de 2010



Prédio histórico
pode desaparecer

No ano passado, eu ia passando pela Av. Tristão Gonçalves e fiz esta foto (acima) de uma casaantiga, entre a Avenida Duque de Caxias e a Rua Pedro I. Lembrei-me de uma entrevista que fiz com o artista plástico Maurício Cals que tinha publicado um ensaio fotográfico sobre edificações históricas do Centro de Fortaleza. E pedi a ele para selecionar fotos que não constavam no álbum imagens de prédios e casas que não estivessem catalogados nos compêndios sobre a história arquitetônica do quadrilátero da Capital cearense. E assim foi feito. Publiquei na Singular fotos de residências, importantes para o passado da cidade, mas esquecidas de tombamentos oficiais e coisa e tal. O título da reportagem era: Os primos pobres do patrimônio artístico.
E essa casa que registrei, com sua fachada conservada, pintada, pelos seus proprietários, é um exemplo muito saudável de pessoas que possuem bens ligados à história e que estão preocupadas em preservar a arquitetura antiga de Fortaleza.
Só, que, nesta semana vi que (veja a foto lá de cima) que a referida casa está exposta à venda. Aí, é onde mora o perigo.E fiquei pensando: será que o futuro dono do imóvel terá a mesma consciência do anterior e vai continuar preservando as linhas arquitetônicas da casa que comprou? Pode até acontecer, mas cá pra nós, acho muito difícil. Ou vai desfigurar, como já é comum se fazer aqui em Fortaleza acabar com a memória patrimonial da cidade.

A história dos

Novos Baianos

Estreia breve nos cinemas, o filme Filhos de João – Admirável Mundo Novo Baiano, de Henrique Dantas. São noventa minutos que contam dez anos de história da banda Novos Baianos - que mais do que um grupo musical, foi um coletivo onde pelo menos dez artistas simultâneos compartilhavam tudo, desde o espaço físico até o dinheiro que ganhavam.

O filme traça um rico panorama da Música Popular Brasileira dos anos 60 e 70, através do revolucionário e inovador grupo musical Novos Baianos. Particularmente, trata da influência de João Gilberto sobre os rumos musicais do grupo e da importância do mesmo para o aprimoramento da música tocada e composta por eles. Traz uma retrospectiva do estilo de vida comunitário adotado durante algum tempo e a influência sobre os resultados no trabalho. Temas como contracultura, carnaval do Brasil, cinema, tropicalismo, ditadura militar, dentre outros, circulam em torno das vivências do grupo, trazendo necessárias e importantes reflexões para a compreensão da cultura contemporânea no Brasil. O filme traz raros e inéditos materiais de arquivos, MPB da melhor qualidade e participações especiais de Tom Zé, Rogério Duarte, Orlando Senna, entre outros.

13 de jul. de 2010


Reparem que belíssima interpretação de Paulo Moura na conhecidíssima Espinha de Bacalhau, de Severino Araújo

Saudade de Paulo Moura

Nas minhas andanças de repórter, já entrevistei muitos monstros sagrados das artes brasileiras, na Música, no Teatro, no Cinema, na Literatura... Com alguns, consegui “arrancar” algumas inconfidências, com outros apenas o trivial e dentro do figurino. Hoje, fiquei triste quando soube da morte do instrumentista Paulo Moura, que o conheci e convivi com ele, durante uma semana, aqui em Fortaleza, por ocasião do Projeto Pixinguinha, no início dos anos 80 do século passado.

O Projeto Pixinguinha trazia grandes nomes da Música Popular Brasileira para se apresentarem, a preços populares, no Teatro José de Alencar. A temporada das duplas durava uma semana. Eu era o coordenador do Projeto e ficava encarregado de tudo, desde recepcionar artistas no aeroporto, buscá-los no hotel, cuidar de bilheteria etc e tal. Pois bem, numa dessas temporadas veio o Paulo Moura e, como de praxe, repeti o ritual. Com ele foi diferente: muito acessível, atencioso, gostava de conversar, saber da cidade, conhecer pontos turísticos... Uma bela figura. E, a partir daí fiquei seu admirador, tanto da sua fabulosa arte como do incrível ser humano que conheci.

Li, hoje, que no sábado, dia 10 de julho, Paulo Moura ainda conseguiu reunir forças para tocar uma última música – "Doce de Côco", de Jacob do Bandolim e Hermínio Bello de Carvalho – com seu parceiro de longa data Wagner Tiso, ao lado de sua mulher Halina, o filho Domingos, o sobrinho Gabriel, amigos e admiradores, e alguns pacientes da Clínica São Vicente, maravilhados com aquela inusitada e comovente celebração musical, organizada pelos músicos Cliff Korman e Humberto Araújo.

Vamos ouvi-lo, tocando Doce de Côco:


E o JB se foi

Uma das capas de jornais mais corajosas da imprensa brasileira: uma dia após a decretação do famigerado AI-5, pela ditadura militar, no dia 13 de dezembro de 1968, impondo a censura no país, o Jornal do Brasil, lá no alto esquerdo da primeira página, dava uma pista para os seus leitores, via uma metáfora, sobre a gravidade da situação: "Tempo negro. Temperatura sufocante. O ar está irrespirável.
O país está sendo varrido por fortes ventos.
Máx.: 38º em Brasília. Mín.: 5º, nas Laranjeiras".

Hoje, realmente, li notícias tristes e que de alguma forma ligadas à minha vida profissional. A notícia do desaparecimento do edição impressa do Jornal do Brasil(vejam a notícia abaixo). Velho JB que fez parte de toda a minha formação jornalística ao tempo da Faculdade de Comunicação da UFC, e depois quando eu já militava pelas redações, nos meus primeiros anos de batente. Ah, as manhãs de domingo eram sagradas, pelo ritual de ir à praça do Ferreira, na banca do Bodinho, comprar o JB. Fazia fila. Mais de 300 jornais eram vendidos. E quando o avião atrasava (pois o JB era impresso no Rio de Janeiro), os ávidos leitores retornavam à tarde para apanhar o vespertino carioca. Era o jeito, pois passar o domingo sem o JB não tinha nenhuma graça. Tempos bons, aqueles.
Deu em O Globo

JB: apenas versão na Internet

Tanure diz que ‘decisão de acabar com o papel está sendo tomada esta semana’

O "Jornal do Brasil", um dos mais antigos do país — que teve a sua primeira edição impressa em 1891 —, vai deixar de circular.

A data para o fim da versão em papel será decidida entre amanhã e quinta-feira, disse ontem o empresário Nelson Tanure, dono da marca.

Com dívidas estimadas em R$ 100 milhões e vendo a circulação despencar, Tanure tentou encontrar um comprador para o jornal. Sem sucesso na sua empreitada, decidiu manter o jornal só na internet.

— A decisão de acabar com o papel está sendo tomada esta semana. Teremos uma decisão na quarta-feira ou na quinta-feira. Provavelmente, seremos o primeiro jornal a estar apenas na internet. É algo que está acontecendo no mundo todo — disse Nelson Tanure.

Ontem, Tanure confirmou a saída de Pedro Grossi, que ocupava a presidência do "JB" há apenas quatro meses: — Eu demiti o Pedro Grossi porque ele era a favor de continuar no papel — disse.

Em carta a editores e diretores do "JB", e reproduzida no site "Janela Publicitária", Grossi diz que "Em almoço realizado hoje (ontem), na presença do Dr. Ronaldo Carvalho e da Dra. Angela Moreira, o Dr. Nelson Tanure informou que publicará na edição de amanhã (hoje) do Jornal do Brasil (JB) uma notificação assinada pela direção da empresa e dirigida aos leitores na qual explica a transposição do jornal escrito para o tecnológico.Considerando que isto contraria a razão pela qual fui contratado, solicito, sem perda de meus direitos, que o expediente do jornal e de todas as revistas não conste mais meu nome".

Procurado pelo GLOBO, Grossi, no entanto, diz que só deixará o cargo de diretor-presidente do "JB" assim que a empresa anunciar o fim da publicação impressa.

— Enquanto tiver jornal impresso, eu continuo presidente. Quando for comunicada a transposição do papel para a internet, eu estou fora. Não fui contratado para isso — afirmou Grossi.

Segundo a sua assessoria de imprensa, o "Jornal do Brasil" conta com 180 funcionários, sendo 60 jornalistas, que trabalham na redação. O "JB" tem hoje tiragem de 17 mil exemplares nos dias de semana e de 22 mil aos domingos.

Na redação do jornal, o clima é de tristeza e nervosismo. Ontem, dois funcionários passaram mal e voltaram para casa.

Até agora só foram depositados R$ 800 na conta dos empregados referentes ao mês trabalhado em junho. Ainda não houve comunicado formal sobre o destino do jornal.

O diário é editado na Casa Brasil e em seu prédio anexo, no Rio Comprido. Segundo funcionários, a Casa Brasil, onde ficavam os executivos da empresa, será devolvida.

A presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio, Suzana Blass, disse que pedirá audiência com Tanure para discutir o futuro dos empregados: — Queremos garantir uma empregabilidade mínima e o pagamentos da rescisão.

Diretor-executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Ricardo Pedreira, lamentou o fim da versão impressa do "JB", mas fez questão de frisar que este é um caso isolado e que aposta no crescimento da circulação dos jornais no país este ano:

— É lamentável que o JB termine. Foi um processo de equívocos empresariais que resultaram em decadência editorial.

Em 2009, a circulação diária de jornais pagos no país foi de 8,193 milhões, recuo de 3,46% em relação a 2008, quando a circulação crescera 5%. Os números incluem a tiragem do "JB", apesar de o jornal ter deixado a associação em 2004.

A ANJ não fornece dados específicos sobre qualquer jornal.

Segundo o Instituto Verificador de Circulação (IVC), no primeiro quadrimestre deste ano, o setor já registrou um crescimento de 1,5%. Desde setembro de 2008, o "JB" não era mais auditado pelo IVC.

O presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azêdo, também lamenta o processo de decadência do jornal.

— É uma notícia triste e mostra o momento nocivo por que passa o mercado jornalístico — diz ele.

Azêdo lembra que o "JB" era um paradigma para coberturas importantes e recorda edições memoráveis, como a de 13 de dezembro de 1968, data do Ato Institucional Número 5 (AI-5), que acabou com garantias constitucionais e deu ao presidente da República poder de fechar o Congresso.

Naquele dia, o "JB" publicou a previsão do tempo na primeira página, dizendo que as condições climáticas eram adversas.

Nelson Tanure arrendou o "JB" em 2001. Entre 2002 e 2003, o empresário teve os direitos de publicação da revista americana especializada em economia "Forbes" no Brasil. Em 2003, arrendou o diário econômico "Gazeta Mercantil".

Em grave crise e com dívida trabalhista superior a R$ 200 milhões, Tanure rescindiu o contrato de licenciamento do uso da marca e devolveu o jornal a seu antigo dono Luiz Fernando Levy.

Em junho de 2009, a "Gazeta" deixou de circular.

Freud explica?

Sei não, mas essa monstruosidade cometida pelo goleiro Bruno tem muitas mais coisas que mesmo Freud nem explica, além do excesso de virilidade e das orgias cometidas pelo ex do Flamengo: a amizade íntima entre ele e o “seu funcionário” conhecido como Macarrão. Policiais não duvidam que Macarrão "assuma tudo" para tentar livrar Bruno. Ambos foram criados juntos em Minas. Há dois anos, já consagrado no Flamengo, Bruno passou a bancar um apartamento para o amigo na Barra. Macarrão tem adoração por Bruno e chega a colecionar camisas usadas pelo goleiro.

E essa adoração de Marcarrão pelo jogador chegou ao extremo do amigo fiel mandar tatuar nas costas: Bruno e Maka – a amizade nem mesmo a força do tempo irá destruir, amor verdadeiro”. Hum...

Cartunista Nani enfrenta
ataque de petistas por
metáfora sexual com Dilma

DEU NO TERRA (ELEIÇÕES 2010 )

Cláudia Leal

Deu encrenca com os demônios do humor. Ex-”Pasquim”, “Jornal do Brasil” e “Bundas” (epa!), o cartunista Nani comparou o controverso programa de governo da candidata Dilma Rousseff (PT) a um programa de esquina – bem entendido: com posições heterodoxas. “O programa quem faz são os fregueses: PMDB: barba, cabelo e bigode; PDT: papai e mamãe e por aí vai…”, anuncia o cartum.

Com 37 anos de jornalismo, Nani enfrenta ataques de petistas e internautas por ter usado uma metáfora sexual para caricaturar a sisuda Dilma. Presidente do PT, José Eduardo Dutra reclamou da “baixaria”. Em entrevista a Terra Magazine, Nani defende-se com o mesmo salvo-conduto do Barão de Itararé, de Millôr e de Jaguar:

- Eu usei uma metáfora. Pode ter sido ruim, mas eu simplesmente fiz humor.

Publicado na página pessoal do desenhista (http://www.nanihumor.com/), o cartum foi reproduzido pelo blog do jornalista Josias de Souza e provocou imensa polêmica no Twitter e na blogosfera. Para alguns críticos, houve machismo. Se a encrenca aumentar, e nascer algum processo judicial, Nani tem um pedido a mais:

- Só espero que o PT não crie o Ministério do Humor e entregue ao PMDB!

Confira o bate-papo.

Terra Magazine – Como você encara a reação à sua charge sobre Dilma?
Nani – Não discutiram o conteúdo, a mensagem da charge. O cartunista usa uma metáfora pra falar do assunto. Hoje, eu usei a panela do programa da Dilma. O cozido, o pirão dela. É a mesma metáfora: todo mundo tá querendo, os outros partidos querem interferir no programa. O humor usa metáforas…

No caso, você brincou com a palavra “programa”.
A metáfora que eu usei foi um pouco violenta. Mas já botei o Fernando Henrique com peitos, ACM com o vestido de Tiazinha, o Lula pelado, com uma lingerie. São artifícios que o humor tem a liberdade de usar.

Teme censura?
A única censura que eu tive foi na ditadura. Nosso limite era o “Maomé” (refere-se à reação muçulmana contra o chargista dinamarquês Kurt Westergaard, que retratou Maomé). Não sei se Dilma será a nova “Maomé” (risos)

O brasileiro se deseducou em relação ao humor?
Eu acho que sim. As charges são muito palatáveis, perderam um pouco a crítica, ficam ilustrando assuntos nos jornais…

Leia íntegra da entrevista e mais sobre o assunto em Terra Magazine:

Finalmente estamos livres do Paul...

12 de jul. de 2010

Barraco em Sorocaba vira
reality show na net



Um caso extra conjugal, na outrora pacata Sorocaba, em São Paulo, está provocando o maior rebu e virou hit na net. A advogada Vivian Almeida de Oliveira, de 34 anos, colocou no YouTube um vídeo de 10 minutos no qual aparece tirando satisfação com a mulher que ela afirma ser a amante de seu marido há cinco anos. A suposta amante - que no vídeo chega a apanhar de Vivian - registrou ocorrência em 28 de junho por lesão corporal na Delegacia Seccional de Sorocaba, alegando que a discussão começou por "questões de filhos".
Conhecido na internet como ‘O Barraco de Sorocaba’, o vídeo já foi visto por mais de um milhão de pessoas e conquistou as primeiras posições entre os vídeos mais vistos no site YouTube. Diversas paródias sobre o caso também podem ser assistidas no site.


O vídeo tem, na verdade, 1 hora e 20 minutos, mas o que está na internet foi uma edição de 10 minutos que Vivian queria que ficasse disponível apenas em sua página do Orkut. Segundo ela, nunca houve a intenção de espalhar a história pelo país inteiro.

Por pressão dos filhos, Vivian chegou a tirar o vídeo do ar no mesmo dia da sua página do Orkut. Um dia depois ela também o apagou no YouTube. Mas não adiantou, outros internautas já haviam baixado o arquivo e o postado novamente no YouTube em várias versões.

A mulher apontada como a amante também é casada. Os dois casais mantinham uma longa relação de amizade.


Juliana (à esquerda), o gostosão Cícero (o sujeito é a cara do nosso humorista Zé Modesto) e a mulher dele, a traída, Vivian


O palhaço cura a alma das pessoas

Ele é chamado de “o melhor palhaço do mundo”, o perfomático ator russo, Slava Polunin, estará fazendo temporada no Brasil, a partir deste mês, começando por São Paulo. Ele vem apresentar o seu premiado Snowahow, espetáculo de efeitos especiais que conta a história de dois palhaços. Criado em 1993, o espetáculo volta ao Brasil, após três anos.

Ele deu entrevista, nesta semana, à revista Época. Vejam um trecho da mesma, quando o repórter pergunta se a missão do palhaço é apenas provocar o riso ou há intenções mais profundas nessa arte?

E ele, na mais pura humildade de um grande artista respondeu:

"É difícil responder à pergunta. Claro que a principal função é fazer com que todos riam, mas ser palhaço é mais do que isso. O palhaço é uma que abre os olhos para o mundo e quer tocar a todos. Por outro lado, o palhaço é um anarquista: ele não quer saber de regras, só quer viver cada momento. E é também um médico, o que cura as almas dos espectadores. Outra coisa importante é que o palhaço representa a simplicidade um mundo complicado, e nas coisas simples existem grandes verdades. Pode-se falar qualquer coisa de um palhaço. Tenho mais de 20 profissões e posso exercer todas elas no palco. Isso é algo que alegra as pessoas".

11 de jul. de 2010

Bombou na web
nesta semana


Já está virando moda esse negócio de soldados fardados fazendo coreografias de hits das cantoras pop. Dessa vez, um grupo de seis soldados do exército de Israel resolveu dançar ao ritmo da música Tik Tok, da cantora Ke$ha.

Aparentemente, a coreografia foi feita em meio a uma missão de reconhecimento rotineira, na cidade de Hebron, na Cisjordânia. É engraçado ver que eles dão uma rápida pausa para dançar e voltam a sua formação como se nada tivesse acontecido.

O sargento que não deve ter gostado muito.


A eliminação do Brasil na Copa do Mundo foi um desastre de proporções inenarráveis.
O filme de pouco mais de dos minutos mostra um passeio de moto por São Paulo no momento em que o jogo contra a Holanda está acontecendo. É impressionante. Ruas e avenidas, que estão sempre abarrotados de carros e pessoas, vazias, desertas. Faltou só o barulinho de vento e um rolo de feno cruzando a Avenida Paulista.




O vazamento de milhões de litros de petróleo de uma plataforma da BP no Golfo do México começa a fornecer imagens chocantes, espalhadas via internet como denúncias de um dos maiores desastres ecológicos da história. Um dos vídeos mais vistos é de um cinegrafista que registrou a mancha de óleo por cima, mostrando o impacto do acidente na vida de golfinhos e baleias. Foi visto quase 500 mil vezes.




Fonte: revista Época