6 de fev. de 2010



Momento mágico de improvisação vocal no duo de Bobby Mcferrin e Maria João.
Oscar Roberto Godói é
demitido da TV Bandeirantes

O comentarista esportivo Oscar Roberto Godói foi demitido da TV Bandeirantes esta semana. O ex-árbitro participava dos programas Jogo Aberto e Terceiro Tempo, ambos da Band, além de ser comentarista da rádio Transamérica SP.
Procurada pela reportagem, a Band não quis detalhar o caso, mas disse que houve uma renovação no quadro do programa. Godói preferiu não se pronunciar sobre sua demissão da emissora.Milton Neves, apresentador do Terceiro Tempo, afirmou que estava sendo questionado pelo Twitter sobre a saída de Godói da emissora, mas que, como só frequenta a Band alguns dias na semana, por conciliar seu trabalho em jornais e revistas, não sabia da demissão do comentarista.
Fonte: Comunique-se
A torcida do Ceará Sporting Clube tem motivos de sobra para não esquecer o Godói em questão. Vejam o vídeo abaixo:



3 de fev. de 2010



Um artista da Eclectic Asylum Art, escola especializada em fazer arte usando matérias-primas incomuns, apresentou um quadro feito inteiramente com salgadinho Cheetos.Para criar o retrato do comediante americano Conan O’ Brien, ele utilizou mais de 50 pacotes de Cheetos (ou 2 mil salgadinhos) – com diferentes sabores, tamanhos, formatos e cores. Um pouco de cola garantiu que as “peças” desse quebra-cabeça comestível não saíssem do lugar.O vídeo mostra uma sequência de como a obra foi se desenvolvendo.
(Fonte: bombounaweb.com)




Às vezes Criança

A exposição fotográfica Às Vezes Criança que começa nesta sexta-feira (dia 5), no auditório do antigo prédio do Fórum Autran Nunes (Av. Duque de Caxias, 1150 – 5º andar), traz o outro lado das ações profissionais do auditor Fiscal da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado do Ceará, Sérgio Carvalho de Santana. As imagens captadas pelas lentes de Sérgio denunciam os prejuízos causados pelo trabalho precoce em dezenas de crianças e adolescentes.
Na comunhão entre trabalho de auditor e fotógrafo, as 37 obras de Sérgio, além de sintetizarem a agressão do trabalho infantil, congelam a observação do espectador, principalmente nos olhos dos personagens. Os olhares das crianças soltam verdades (como aquela do pequeno cortador de cana-de-açucar). O clic do fotógrafo também flagra a profundidade e o distanciamento contidos no olhar da catadora de lixo. A absorção lúdica da garota, pintando a estátua da santa, provoca sintonia de cumplicidade entre espectador/obra. São exemplos que representam a proposta básica dos organizadores da mostra de sensibilizar a sociedade para o desafio de erradicar o trabalho infantil.A realização da mostra é uma iniciativa conjunta entre Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado do Ceará e a Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho – 7ª. Região. A exposição acontecerá, a partir das 11h30mins, no mesmo dia e local da realização da palestra Peculiaridades da Execução Trabalhista, proferida pelo juiz titular da 2ª Vara Trabalhista de Mato Grosso do Sul, Júlio César Bebber.

2 de fev. de 2010





O paraíso na outra esquina

Entre os pintores impressionistas e pós-impressionistas franceses (final do século XIX e início do XX) sempre tive admiração pela obra de Paul Gauguin, especialmente aquela sua principal fase pictórica: a que retrata mulheres, em Taiti. As cores planas cheias de luz tornaram a pintura de Gauguin singular, mostrando a simplicidade do povo distante da civilização europeia.
Li o livro de Mario Garcia Llosa sobre a vida da avó de Gauguin, a ativista por justiça social e emancipação feminina, Flora Tristán. Ao mesmo tempo, Llosa forma um paralelo entre a vida dela e a de Gauguin que buscou um outro paraíso: o éden representado na simplicidade da gente do Taiti.No título do romance O Paraíso na Outra Esquina, o autor remete a uma brincadeira infantil, no Peru, onde Gauguin passou sua infância. O paraíso na outra esquina é um jogo de pedrinhas passando de em mão.A cada conquista de mais pedrinhas, a crianças ganha o paraíso...só que éden simbólico está na outra esquina. Porén, não alcançado.
Na alegoria infantil, Llosa compara as duas personalidades francesas pois devotaram a vida em perseguir ideais radicais, nunca realizados.


Com coreografia deslumbrante e voz impecável Ney Matogrosso dá show.

1 de fev. de 2010


O cometa de Halley, o meu avô

e Austregésilo de Athayde


Tem algumas coisas que afloram da memória que a gente não sabe o porquê. Agora, há pouquinho me lembrei do meu avô (pai de minha mãe) Antonio Vicente Vasconcelos que viveu 99 anos e alguns meses. E também não sei o por quê associei a figura ao escritor Austregésilo de Athayde. Fiquei pensando, pensando e descobrir tal relação.O meu avô sempre contava ( e como ele sabia contar causos) que quando era menino tinha visto um clarão no céu. Depois descobri, pesquisando as passagens do cometa de Halley que tal aparição aconteceu em 1910. E lendo, faz tempo, as memórias de Austregésilo, o escritor falava que quando menino, aqui em Fortaleza, e estudando no Seminário da Prainha tinha visto o Halley.Fui à minha biblioteca e peguei tal livro e repassado para vocês a narrativa do autor:“Naquele ano de 1910 o cometa de Halley passou pela Terra, ‘tão grande, que tomava a metade do céu, com seu núcleo iluminado e a imensa cauda caudalosa, descendo sobre a ponta do Mucuripe’. Houve quem pensasse que era o fim do mundo e todos rezaram pedindo a Deus que impedisse a catástrofe. O reitor do Seminário explicou as razões da aparição do cometa e então todos passaram a admirá-lo.Menino de onze anos, vi esse cometa e ninguém guardará na memória, com tanto carinho, o maravilhoso espetáculo de sua presença, o mais belo do céu. Como que revejo, no começo das noites, com sua cauda imensa tocando a ponta do Mucuripe, tão belo, que parecia a Estrela de Belém. O Couturier permitia que ficássemos acordados, imersos naquela luz misteriosa até os primeiros clarões da manhã e, quando o Halley sumiu, obrigava-nos a ir para a cama. Foi com nostalgia que o vi diminuir, noite após noite, até tornar-se um pontinho no céu. Não conseguiríamos mais distingui-lo entre as estrelas e nunca mais o vimos. Então eu pensava na sua volta. Daqui a setenta e cinco anos estará de regresso, diziam os padres entendidos em astronomia. Mas onde a garantia de viver até lá? Naquelas remotas noites, setenta e cinco anos eram a própria eternidade”.


Guerra ao Terror

Estreia nesta semana, a partir de sexta-feira, na telona, o filme Guerra ao Terror, que conta a história de uma unidade de desarmamento de bombas em Bagdá.
Na trama, uma equipe de três soldados tem a tarefa árdua de, dia após dia, desarmar bombas encontradas pelas ruas de Bagdá. O médico sargento J.T. Sanborn (Anthony Mackie) e o assustado soldado Owen Eldridge (Brian Geraghty) tentam se acostumar aos hábitos semissuicidas de novo líder, William James (Jeremy Benner). Ao realizar um trabalho em que a morte é apenas uma questão de centímetro e de segundos, cada um reage explosivamente a sua maneira. O filme é dirigido por Kathry Bigelow (ex-mulher de James Cameron, diretor do arrasa quarteirão Avatar –já faturou quase dois bilhões de dólares – recorde de todos os tempos) e é um dos fortes candidatos ao Oscar deste ano. Aliás, o ator Jeremy Benner já ganhou vários prêmios com a sua interpretação de William James.



Sinto muito ao medir palavras, mas essa música de Erasmo Carlos, cantada por Simone, é um arraso.

31 de jan. de 2010

MINHAS MEMÓRIAS (e as dos outros)

Nas comemorações, em 2008, dos 70 anos da publicação do clássico Vidas Secas, de Graciliano Ramos, pedi ao fotógrafo cearense Tiago Santana que comentasse fotos que produziu para o livro O Chão de Graciliano, realizado em parceria com o jornalista Audálio Dantas. Tiago resgatou, com rara beleza, os lugares por onde o escritor alagoano passou e registrou personagens semelhantes à aqueles presentes na literatura do mestre Graciliano.
Vejam textos e fotos de Tiago:


Velho Chico é cena comum pelas bandas de Belém de São Francisco-PE. Este é o dia-a-dia de quem mora em locais de seca e anda horas até o rio também para apanhar água para beber e tomar banho. O São Francisco impressiona a quem vê tanta água no meio do sertão".


"Viajando pelas estradas do sertão encontrei essa família de Cacimbinhas-AL transportando palma, planta muito usada por lá para alimentar o gado à época da seca. As crianças se divertem brincando no carro de boi, que é o meio de transporte mais comum na região".




Passando o tempo com o Stevie Wonder's Cat.