28 de nov. de 2009


Hoje, no comecinho da tarde, a minha filha Bárbara Farias e eu estávamos transitando pelas ruas da cidade. Eu na direção do carro e ela (sempre observadora) olhando a movimentação das pessoas, das coisas, por onde passávamos. No cruzamento entre as ruas Tibúrcio Cavalcante e Pe. Antônio Tomaz, ela notou que as folhagens atrapalhavam a visibilidade (para os motoristas) dos sinais luminosos. Realmente, pra mim, como motorista, foi um horror.Ela, Bárbara, já estava com sua máquina fotográfica em punho. E registramos esse flagrante da falta conservação do equipamento de sinalização, por parte da Prefeitura, da visibilidade dos semáforos instalados na cidade.

Afinal, os azulzinhos da AMC, os “pardais”, os radares (escondidos) são só pra multar?E a obrigação da Prefeitura em proporcionar (pelo menos) a visibilidade dos sinais, onde está?

27 de nov. de 2009


A coisa tá preta

A coisa tá braba. Ninguém não tem mais segurança de nada, mesmo dentro de casa, e muito pior indo pra rua. E se sair de casa é rezar, e muito, para não ser assaltado na primeira esquina.
E o pior. Não é só nós que padecemos dessa insegurança. Até as forças de segurança, mantidas pelo Estado (pagas por nós contribuintes) estão vulneráveis.
Pasmes! Os bandidos vivem tomando armas de policiais (nesta semana invadiram uma delegacia e levaram munição).
A coisa por “aqui tá preta”, como dizia Chico Buarque, na música Meu Caro Amigo.
Até o Exército Brasileiro não confia mais no seu potencial armamentista, sequer para se defender (não de ataques de possíveis guerras), mas de ladrões comuns. Ontem, fotografei uma barreira concertina, no alto dos muros do 23º Batalhão de Caçadores, na avenida dos Expedicionários. Tal barreira de lâminas foi colocada para evitar qualquer tentativa de invasão.
Se um quartel ,repleto de soldados treinados com armas, equipado com guaritas (com soldados armados) em todo o seu entorno, necessita usar cercas sobre os muros para sua segurança, imaginem nós.
Estamos fodidos!!!


Luciano do Valle comete
gafe e chama a Band de Globo
O locutor esportivo Luciano do Valle cometeu uma gafe e trocou o nome da Bandeirantes, emissora onde trabalha, pela Globo. O erro aconteceu durante a transmissão, ao vivo, da partida entre LDU e Fluminense, na noite desta quarta-feira (25/11).“Primeira partida da final da Copa Sul-Americana que você acompanha com exclusividade aqui na Globo”, disse.Do Valle corrigiu o erro em seguida, mas não evitou que o ex-jogador de futebol e comentarista Neto se manifestasse.“É com a gente aqui, pelo amor de Deus”, disse Neto.
Fonte: Comunique-se


Reparem a empolgação do exagerado locutor, narrando um penalty...


Passando o tempo com o inventor do anzol...

26 de nov. de 2009



Morre o gênio do violão, Nato Lima


O Voo do Besouro, do russo Rimsi-Korsakov (1844-1909), uma das mais populares peças da galeria dos grandes clássicos mundiais é executada por orquestras ou em solos de piano, sax, guitarra e até em capela.
Agora, conheço uma interpretação espetacular, inédita, ao violão, executada pelo cearense Natalício Lima que fez dupla com o irmão Antenor (Los Índios Tabajaras), de grande sucesso no mundo. Para vocês terem uma ideia da dimensão da glória dos dois, em 1963, o bolero mexicano Maria Elena, executado por eles, vendeu 1,5 milhão de cópia, desbancando She Loves You, dos The Beatles, em 17 semanas na hit-parede, em todos os países da língua inglesa. E eu soube, lendo o blog do meu amigo Ricardo (WWW.drzem.blogspot.com) que Nato Lima faleceu, na semana passada, aos 92 anos de idade.
A dupla tem uma história fantástica. Em 1933, Nato e Antenor, filhos do cacique guerreiro Ubajara, foram descobertos pelo tenente Hildebrando Moreira Lima, na Serra da Ibiapaba, pois o militar ficou encantado com o canto em tupi, interpretado pelos dois. De lá, seguiram para o Rio de Janeiro, onde passaram a se apresentar, primeiros em feiras livres, depois em emissoras de rádio. Aprimoraram a técnica musical: Natalício se especializou em solo e Antenor em harmonia. Ficaram conhecidos como Os Irmãos Tabajaras. Excursionaram pelo Brasil e pelo exterior e nos Estados Unidos foram contratados pela gravadora RCA. Apresentavam-se com indumentária de índio para executar músicas populares, e de smoking para peças eruditas. Lá eles eram conhecidos como Los Índios Tabajaras. Depois da morte do irmão Antenor, Nato passou a se apresentar sozinho, tornando-se um gênio do violão.
A saia justa de Joana, a feiticeira

O programa João Inácio Jr., da TV Diário, é notícia nos principais portais do país. Tudo por conta de uma entrevista que a artista Joana Prado, a ex-feiticeira e hoje evangélica, deu ao seu programa. Foi a maior saia justa.
O imbróglio começou quando o apresentador abriu a entrevista, dizendo que ia mostrar algumas cenas, à época em que ela era assistente e dançarina do programa de Luciano Huck, na Band, e provocava o maior frenesi com seu rebolado. João Inácio Jr. também queria mostrar fotos dela, num ensaio para a revista Playboy.
Ao lado do marido, o lutador Vitor Belfort, e irritada, de cara fechada,Joana proibiu que as cenas do seu passado fossem mostradas. Depois, emocionada, disse que queria apagar o passado, por conta dos filhos.
Vejam o vídeo:

Comentário meu: quando ela diz que "hoje vende outra imagem" é como se a vida fosse um produto e que só mudou o tempo de exposição do objeto, no caso ela. Contradição total.
Foi lá no programa do Huck que ela apareceu para o mundo artístico, ganhando fama e dinheiro. Como muitas artistas começaram assim, depois mudaram de foco profissional e têm orgulho dos primeiros anos de trabalho.
Sem essa, feiticeira.
E o apresentador foi fraco, pois ainda tentou jogar a culpa na produção do programa por ter selecionado cenas do passado da artista. João Inácio Jr. também ficou numa saia justa e não segurou a barra.

25 de nov. de 2009



E, fecho a noite de postagens assim com um abraço a todos vocês que tiram um pouquinho de tempo e passam por aqui. O vídeo acima pratica uma coisa raríssima entre pessoas que não se conhecem e longe de pensar num abraço. O vídeo chama a atenção para a fraternidade entre as pessoas...e emociona.
Boa noite e um abração a todos..

O Comando Vermelho e Lampião

Li, hoje, na revista Imprensa, uma matéria sobre o trabalho do fotógrafo André Cypriano, e que coloco em dúvida algumas informações.O título é Cenas do Crime e que apresenta fotos do profissionais feitas, desde 1993, sobre as manifestações e a presença do Comando Vermelho dentro e fora dos presídios cariocas. A matéria mostra a relação do fotógrafo com os integrantes do Comando Vermelho há quase vinte anos, fotografando as principais comunidades carentes do Rio de Janeiro, atento às referências e á linguagem do CV.O seu projeto ainda não está concluído. E no final da matéria ele diz: “Tem gente que coloca meu trabalho como apologia ao CV, mas não é isso. Eu os vejo como parte da história do Brasil, assim como foram os cangaceiros”. E a matéria finaliza dizendo que o precioso legado deixado pelo Cangaço e por BenjaminAbrahão nos anos 30 do século passado repetem agora, no século 21, André e o Comando Vermelho.Da relação entre o fotógrafo e o Comando Vermelho eu não, só li na matéria que André Cypriano disse que “eles me consideram um membro”. O que é esquisito. Agora, do relacionamento entre o sírio-libanês Benjamin Abraão com o cangaço, e já li vários livros e fiz entrevistas com pesquisadores sobre o assunto.Cheguei a conclusão que havia entre Benjamin, Lampião uma relação obscura (de tráfico de armas e de outros objetos) e de conivência da própria Polícia (os policiais eram chamados de macacos por Lampião). Benjamin, ao chegar a Juazeiro do Norte, no começo do século passado, caiu nas graças do Pe. Cícero, e logo ficou sendo secretário do Patriarca do Cariri. Depois, ficou no ostracismo com a chegada, em 1908, do baiano Floro Bartolomeu, assumindo a assessoria ao padre. Benjamin passou a viver, em Juazeiro do Norte, vendendo objetos, com o apoio de Pe. Cícero, que também acolheu Lampião (em 1926), para o bandido ser incorporado ao Batalhão Patriótico para enfrentar a Coluna Prestes (mas isso é outra história). Benjamin não tinha nada de fotógrafo, não sabia nem utilizar uma máquina. As fotos e o filme que Benjamin fez de Lampião são resultados de máquinas pertencentes ao fotógrafo Adhemar Albuquerque, fundador da Alba Film, que naquela época esteve em Juazeiro para fotografar o padre e seus apadrinhados. Como Abraão tinha trânsito livre junto a Lampião, vendendo armas (talvez da própria Polícia) e outros objetos, Albuquerque montava o maquinário na posição de registrar cenas, e o sírio-libanês só clicava.Ora, se Lampião era o bandido mais procurado do Nordeste, e a Polícia conhecia Benjamin, por que não o usava como chamariz para atrair Lampião? Nunca aconteceu.Depois desses encontros de Benjamin com Lampião, o sírio-libanês foi assassinado, misteriosamente.
Benjamin Abraão, Maria Bonita e Lampião

24 de nov. de 2009

Herdeiros de Raul Seixas
não chegam a um acordo

Certa vez, na Bienal do Livro do Rio, o escritor Ruy Castro disse que no Brasil "o biografado ideal tem ser órfão, solteirão, filho único, estéril e brocha". E ele está cobertíssimo de razão, pois o que tem de herdeiros soltos por aí, cobrando fortunas para autorizara publicação de fatos ou fragmentos da carreira artística não está no gibi. E também, proibindo lançamentos de obras.

O caso mais recente de disputas judiciais aconteceu com familiares de Raul Seixas, o Maluco Beleza, barrando o lançamento de músicas inéditas do músico baiano.

Morto aos 44 anos, Raulzito deixou três herdeiras: as filhas Simone Vannoy, 38 anos e Scarlet Vaquer, 33, que vivem nos Estados Unidos desde criança, e Vivian Seixas, 27, no Brasil. As duas primeiras, frutos da união conjugal de Raul com as norte-americana Edith Wisner e Gloria Vaquer Seixas (hoje Sky Keus), respectivamente; a terceira, fruto do relacionamento amoroso com Angela Affonso Costa, autointitulada de Kika Seixas, procuradora legal da filha Vivian.

Segundo a revista Rolling Stone, deste mês, nos Estados Unidos, as sucessoras de Raulzito defendem o lançamento de vários projetos, envolvendo a obra do pai - muitos dos quais vetados na Justiça por Kika Seixas.

A procuradora de Simone Vannoy, a advogada Flávia Vasconcelos, ressalta que as três herdeiras detêm todos os direitos do autor e conexos relativos à obra de Raul Seixas, assim como os direitos de uso de sua imagem e nome. Na prática, pontua, significa que somente elas podem autorizar ou desautorizar qualquer projeto: "O equívoco ocorre porque muitos consideram Kika como "viúva de Raul Seixas" e, em consequência, detentora de tais direitos. No entanto, como não se casaram oficialmente, ela não é viúva dele". Apenas Simone, Scarlet e Vivian são as legítimas herdeiras.

A polêmica inflamou quando Kika, em agosto passado, vetou a biografia que o jornalista Edmundo Leite escreve há cinco anos sobre Raul. Embora lhe tenha concedido duas entrevistas, Kika voltou atrás radicalmente. Agora não quer mais saber do livro.

Quem também penou para ver publicado o livro Estrela Solitária - Um Brasileiro chamado Garrincha, sobre o lendário jogador das pernas tortas, foi Ruy Castro. Proibido pelas filhas de Garrincha, que diziam defender a "integridade moral" do pai, o livro, posteriormente, foi liberado. Castro é curto e grosso: "Biografia autorizada, é press-release".



Pouca gente confiava, mas a adaptação cinematográfica do livro Onde Vivem os Monstros, de Spike Jonze, baseado no livro infantil de Maurice Sendak, já faturou mais de US$ 30 milhões na estreia, nos Estados Unidos.

23 de nov. de 2009



Esta cena da novela Viver a Vida, da rede Globo, exibida na segunda-feira passada, deu muito o que falar. A sonora bofetada aplicada por Tereza (Lilia Cabral) em Helena (Taís Araújo), além provocar um chororô danado, foi alvo de protestos disparados de todos os lados, principalmente do movimento negro. Tirante as críticas ideológicas, a cena serviu para duas coisas: começar a alavancar a audiência da novela e ratificar o talento da atriz Taís Araújo que esteve impecável na interpretação.

22 de nov. de 2009


Sou torcedor do Ferrim, mas não deixo de parabenizar o Ceará pela sua volta à elite do futebol brasileiro, ganhando ontem da Ponte Preta. Ontem, também quem ganhou acesso à primeira divisão do futebol carioca foi o América, sob o comando empresarial de Romário (uma promessa que fez ao pai dele). Aliás, o baixinho botou no seu twitter que, além de continuar como cartola, vai voltar aos gramados, vestindo a camisa vermelha. Relembrem aí no vídeo acima grandes momentos do talentoso craque.