26 de set. de 2009


BOMBOU NA WEB

nesta semana

Não é só em modalidades esportivas, como no futebol e no vôlei, que o Brasil tem liderança mundial. No campo musical, é um brasileiro que ostenta a marca de guitarrista mais rápido do mundo.
Tiago Della Vega, de 25 anos, apareceu pela primeira vez na edição do Guinness, o livro dos recordes, este ano. Para conquistar o feito, ele tocou a música “O Voo do Besouro” a uma velocidade de 320 bpm (batidas por minuto). Para se ter uma ideia de como Della Vega é rápido, a marca anterior era de “apenas” 250 bpm. São mais de 2,5 milhões de visualizações.
Em setembro do ano passado, Tiago esteve no Japão para se apresentar e atingiu incríveis 370 bpm, marca que deve ser oficializada na próxima edição do livro.
Confira o vídeo.
Quem quiser saber mais sobre o músico, o pessoal do
site da revista Época São Paulo bateu um papo com ele.
obs. O vídeo da apresentação do Guinness é longo. Aconselho a assistir a partir dos 3 minutos, quando ele começa a tocar.



Os artistas Blu e David Ellis criaram uma impressionante animação em stop motion em uma casa abandonada, grafitando e fotografando o processo. Olha só o resultado.

24 de set. de 2009

O livro do quebra-quebra
Ontem, estive no lançamento do livro de Thomaz Pompeu Gomes de Matos, O quebra-quebra de 1942 – registro fotográfico, no Dragão do Mar. Conheço o Dr. Thomaz há uns bons anos, amigo, afável, sempre prestativo. Já fiz várias reportagens sobre o seu precioso acervo, e o quebra-quebra, em Fortaleza, é a principal jóia. Pois, ele foi o único a fotografar tal turbulência, naquela Fortaleza, ainda provinciana. E, em 2002, quando ele estava concluindo o livro, pediu-me que fizesse a introdução do mesmo. Fiquei vaidoso em escrever sobre o trabalho de um amigo que tanto admiro. Vejam, trecho do que escrevi:
Conceitua a antiga máxima jornalística que uma imagem vale por mil palavras e cai como uma luva no registro fotográfico realizado por Thomaz Pompeu Gomes de Matos, no dia 18 de agosto de 1942. Naquele dia, ainda estudante de Direito, ele viveu uma experiência que, com certeza, o coloca na história do fotojornalismo cearense. Equipado com uma máquina Spartus, fotografou cenas do quebra-quebra, ocorrido no Centro de Fortaleza.Nenhum jornal local noticiou o fato, no dia seguinte, aquela manifestação anárquica contra o nazismo e aliados, e que resultou em incêndios, saques e depredações contra estabelecimentos comerciais pertencentes a descendentes de alemães, japoneses, italianos e espanhóis, radicados na Capital cearense. De certa forma o descaso da imprensa pode ser amenizado, já que o País vivia sob a opressão do Estado Novo e a censura implacável do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) filtrava noticiários, principalmente sobre a II Guerra Mundial. As fotos de Thomaz são o único registro, em imagem, de que se tem notícia do famoso quebra-quebra...
Entrevistado pela Singular, há dez anos, Thomaz Pompeu disse que o clima era de revolta e de indignação em todo o país, pois entre os dias 15 e 17 de agosto daquele ano, seis navios brasileiros foram atacados e afundados por submarinos alemães. O governo brasileiro da ditadura do presidente Getúlio Vargas (Estado Novo, 1937/1945), vacilante desde o início do conflito e simpático ao nazi-fascismo, foi forçado a se posicionar em favor dos países aliados.Dessa maneira, Getúlio Vargas declarou guerra contra os italianos e alemães, no mesmo ano de 1942. Politicamente, o país buscava ampliar seu prestígio junto ao EUA e reforçar sua aliança política com os militares. No ano de 1943, foi organizada a Força Expedicionária Brasileira (FEB), destacamento militar para lutar na Itália. Somente quase um ano depois é que as tropas começaram a ser enviadas, inclusive com o auxílio da Força Aérea Brasileira (FAB).

22 de set. de 2009



Em defesa da Vanusa
Tenham um pouco de paciência, pois demora um pouco para carregar o vídeo, mas vale a pena ouvir Grande Fantasia Triunfal com Variações sobre o Hino Nacional Brasileiro de autoria do compositor, pianista e regente norte-americano Louis Moreau Gottschalk (1829-1869).O arranjo nada tem a ver com a melodia do nosso Hino. E até foi considerada, num processo que rolou por anos, como crime de lesa-cultura. Finalmente a Grande Fantasia Triunfal foi liberada e é de grande sucesso no repertório não só dos pianistas brasileiros, como nos de outros países.
Escrevo isso para relembrar a interpretação, de voz arrastada, e errante, da cantora Vanusa e que virou chacota nacional. E quem de nós outros sabe cantar, por inteiro, a letra de Osório Duque Estrada?
Li o artigo de Roberto Pompeu de Toledo, na revista Veja desta semana, no qual o jornalista sai em defesa da cantora, numa belíssima crônica. Segundo ele “atire a primeira pedra quem nunca confundiu a parte ouviram do Ipiranga com a do deitado eternamente”. E arremata:” Que só continue a ridicularizar a cantora quem nunca removeu os raios fúlgidos para o lugar de raio vívido, ou vice-versa. Vanusa disse que estava sob efeito de remédios, daí os atropelos. Não há dúvida, pelo andar hesitante de seu desempenho, e pelo tom resmungado da voz, de que estava fora de controle. É pena. Fosse deliberada, e interpretada com arte, sua versão do hino teria dois altos destinos. Primeiro, iria se revestir do caráter de variação, interessante por ser uma espécie de comentário à composição tal qual conhecemos. Não seria uma variante tão bela como a Grande Fantasia Triunfal sobre o Hino Nacional, de Gottschalk, mas teria seus encantos. Segundo, assumiria a feição de uma leitura crítica do hino. Serviria para mostrar, com a insistente troca de palavras e de versos, como a letra é difícil, e extrairia um efeito cômico – dliberadamente cômico – das confusões que pode causar na mente de que a entoa”.
Grande Roberto Pompeu de Toledo.

Quengo, quase avariado


No último sábado, quase que quebro o meu quengo, ao passar pela calçada de uma das alamedas principais da Cidade 2.000. Numa das calçadas (essa em frente a Ótica Boris e ao super mercado Planeta) o dono do prédio, simplesmente mandou construir uma escada helicoidal - para uso particular, atrapalhando o trânsito dos pedestres e pondo em risco os desavisados, por exemplo, eu.

Caso, não fosse a providência rápida e eficiente da minha mulher Cenira, em me puxar, com precisão pra longe da dita calçada, certamente eu não estaria contando a historinha pra vocês.

Os moradores da 2.000 pedem urgentíssimas providências da Prefeitura, por meio da Regional II.

21 de set. de 2009



Em busca do primeiro Oscar


O Brasil mais uma vez tem chances de brigar por uma vaga na maior festa do cinema. A produção Salve geral, do diretor Sérgio Rezende (Zuzu Angel), será a representante do país na briga por uma indicação na categoria melhor filme estrangeiro do Oscar 2010. A escolha foi anunciada, na última sexta-feira, pela Secretaria do Audiovisual, entidade ligada ao Ministério da Cultura. Os cinco indicados efetivamente serão anunciados no próximo mês de janeiro nos Estados Unidos. A cerimônia está prevista para acontecer em 7 de março, em Los Angeles. “Fiquei feliz, foi um grande reconhecimento da comissão julgadora, o que já é uma coisa legal. A notícia motivou bastante a equipe e vai ajudar na divulgação do filme”, comenta Rezende, que pretende lançar o projeto em rede nacional no próximo 2 de outubro. Orçado em R$ 9 milhões, o longa conta a história de uma professora de piano que luta para tirar o filho da cadeia. A atriz Andréa Beltrão encarna a personagem principal. Como pano de fundo, os acontecimentos tenebrosos em torno da ação do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que parou a capital paulista em maio de 2006, em represália às más condições dos presídios brasileiros. O diretor Sérgio Rezende não esquece a data. “Naquele Dia das Mães o Fantástico iria exibir uma matéria sobre o filme Zuzu Angel, projeto que eu estava lançando na época, mas vetou a reportagem porque ficou uma hora no ar só com a cobertura sobre a rebelião. Foi quando entrei em contato com tudo isso”, recorda.

Passando o tempo....










Escolha aí qual a imagem que você acha mais engraçada.







Maçã: nada de fruto proibido

Em nenhum lugar da Bíblia diz que o fruto comido por Adão e Eva no Jardim do Éden é uma maçã. O fruto é chamado o "fruto da árvore" (isto é, a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal), e nem os frutos nem a árvore é identificada por espécie. Em Inglês Médio, até o século 17 "apple" era um termo genérico para todos os frutos que não tinham as bagas.No entanto, na arte da Europa continental a partir desse período que representa a queda do homem o fruto é muitas vezes descrito como uma maçã. O mito da maçã vem de uma semelhança palavra em latim: Malus Latim = "maus", malum = "um mal", Malus = macieira "e" mastro de um navio ", malum =" maçã (fruta)

"Acidente" provoca
demissão
de apresentadora
A apresentadora chilena María José López, de 20 anos, que comandava um programa sobre futebol na TV italiana, foi demitida depois de mostrar acidentalmente o seio quando dançava de forma sensual, segundo reportagem do jornal inglês0 Daily Mail.
Segundo o periódico, a alça do vestido preto da apresentadora escorregou, deixando exposto seu seio, para deleite da plateia masculina. Mas parece que a direção do canal Mediaset não ficou impressionada com seu desempenho e decidiu demiti-la.
No entanto a emissora do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, disse que ela deixou o programa Controcampo por razões familiares, pois ela pretendia reatar seu relacionamento com o jogador chileno Luis Jiménez, do West Ham United.
No entanto María, que também já namorou o jogador italiano Paolo Di Canio, rebateu as informações. "Eu nunca saí por razões familiares. É tudo por causa do que aconteceu", afirmou ela, destacando que pretende voltar ao Chile.

20 de set. de 2009


O Futuro da TV
Por Hildeberto Aleluia
É instigante, além de interessante, a luta desesperada da TV, tanto no Brasil, quanto no mundo, na tentativa de sobreviver de forma hegemônica como meio de comunicação. Ameaçada pela Web, provavelmente estará morta em dez anos, segundo o magnata Bill Gates, dono da Microsoft.Contundente assim só mesmo o Gates para ousar nessa afirmação. Mas pode-se ousar dizer que ela está se desmantelando tanto na forma quanto no conteúdo.Em junho passado a TV levou dois golpes, mortais, de tirar o sono dos seus executivos e controladores: a eleição no Irã e a morte do Michael Jackson, deixando claro que na área do jornalismo a televisão jamais será a mesma. Ela foi superada, ultrapassada e defasada com aqueles dois acontecimentos. Ficou completamente a reboque dos fatos em função das notícias transmitidas muito antes por outros meios de comunicação.Nas eleições do Irã, os blogs, twiters e o celular com sua micro-câmera mostraram ao mundo os estertores de uma ditadura ferrenha e cruel. A TV foi uma mera repetidora dos fatos. Aqui no Brasil não se prestou sequer a um serviço de informação na área de análise e tendências. Sem contar que o antiamericanismo permeia as redações e compromete mais ainda o seu desempenho. Mesmo na repetição dos fatos, a TV aberta, no Brasil, ficou devendo um retrato fiel da atual nação iraniana e seu regime feroz. Seja como for, a cobertura dos fatos no Irã durante as últimas eleições, enterra, definitivamente, o atual modelo operacional das mídias convencionais.E a cobertura da morte do cantor Michael Jackson também. A web, através de sites e blogs, deu show de informação. Foi tão significante o desempenho que o Google imaginou estar sendo alvo de rackers quando os acessos atingiram a 300 mil por hora. É audiência maior que a de todas as emissoras de TV juntas. Isso só nos Estados Unidos. Preocupadas com o futuro, as companhias Time Warner e Comcast se uniram e testam uma forma de permitir que as pessoas assistam a mais programas de TV na internet e continuem clientes de suas redes de cabo. Assim permitem ao cliente assistir ao programa que quiser e na hora que desejar, no computador ou no celular. É o receio da devastação causada pela Internet no setor de música e de mídia impressa.De uma coisa já temos certeza. O modelo “broadcasting” de TV, aqui no Brasil conhecido como rede, com suas cabeças no Rio e em São Paulo, caminha célere para o fim. Em vários estados do Brasil programas regionais alavancam mais audiência que os programas em rede em vários canais, inclusive na campeã, TV Globo. O modelo tradicional sobrevive ainda pujante, aqui entre nós, impulsionado pelo hábito da clientela, pelo formato publicitário, pela ausência de banda larga na rede net nas camadas populares e pela falta de sites e blogs plugados 24 horas nos fatos jornalísticos.É apenas uma questão de tempo visto que extratos de todas as classes sociais estão na rede. O Brasil vende 29 mil computadores por hora. O velho modelo da TV, sem interação, de um só falar para todos na hora em que ela decide, e sobre o que ela deseja, está no fim. Diferentemente, na internet quem decide é o internauta.
Hildeberto Aleluia - é jornalista
Fonte: Coluna do Cláudio Humberto