5 de set. de 2009

BOMBOU NA WEB
Nesta semana



Um alemão chamado Bruno Kammerl deixou os internautas intrigados ao saltar de uma distância de dezenas de metros em direção a uma minúscula piscina de plástico. No vídeo batizado Megawoosh, ele apresenta o que diz ser o “maior tobogã do mundo”. Apesar de realista, muita gente garante que tudo não passa de uma montagem bem feita. O vídeo teve mais de 3 milhões de acessos.






O diretor Chris Caims deu um banho de tecnologia na filmagem Laboratório NeuroSonic Audiomedical, que mistura a batida do hip-hop com efeitos especiais impressionantes. A dupla de DJs Scratch Perverts comanda a festa. Mas, no lugar dos discos rodando em cima dos pickups, quem solta o som são as cabeças de sumidades do hip-hop, como o beatboxer (artista que faz percussão com a voz) Shlomo e os integrantes do grupo Foreign Beggars.
Fonte: revista Época

4 de set. de 2009

Conta outra, Roberto Carlos

O lateral esquerdo Roberto Carlos culpou o narrador Galvão Bueno e o colunista Renato Maurício Prado pela sua aposentadoria da Seleção Brasileira. Segundo o jogador, as críticas da dupla sobre a sua participação no gol que eliminou o Brasil na Copa do Mundo da Alemanha, em 2006, foram duras e injustas. A declaração está na revista Veja que vai às bancas, a partir de amanhã.


"Eu falei que não jogaria mais pelo Brasil por um problema pessoal que tive com Galvão Bueno e Renato Maurício Prado, jornalistas bem conhecidos no país. Por isso desisti de vestir a camisa verde-amarela. Não achava justo as duras críticas que recebi dessas pessoas", disse Roberto Carlos.
Ora, ora, o Roberto Carlos deve culpar mais gente, além dos citados por ele. Por exemplo, o Paulo César Vasconcelos, do ESPN (vejam vídeo) e milhões e milhões que viram o jogo, pela televisão.

O mundo se transforma pela internet

Por Hildeberto Aleluia, jornalista

A revolução mais rápida e desconcertante que o mundo já viu está sendo promovida pela Internet. Nada, desde o aparecimento de nossa civilização, causou efeitos tão profundos na existência do homem quanto a web. Desde cirurgias via satélite, passando por grandes máquinas e robôs operados por softwares, telefone, educação à distância, tudo através da web, o mundo em sua casa, e de graça, até chegar ao desmoronamento dos grandes impérios da comunicação social, nada na história do homem causou tanto impacto e mudou tanto o seu comportamento.
Para entender esse novo mundo e para onde ele caminha dois livros são fundamentais.
Um é A Cauda Longa, do jornalista americano Crhis Anderson, (Editora Campus), e o outro, Cultura da Convergência, de HenrryJenkins, (Editora Aleph). No primeiro, encontramos a abordagem segura e catalisadora das mudanças ocasionadas em todos os aspectos do “modus vivendi” da sociedade americana, especialmente nas áreas comercial, industrial e de entretenimento. Sob esse novo angulo, prospecção comercial, investimentos em novos negócios, direcionamento para os já existentes e expansão são analisados com profundidade e sabedoria. Seja lá qual for o negócio, é necessário estar atento e informado para qual direção navega o cometa chamado Internet. Cometa por agora, pois na velocidade em que se desenvolve logo será maior que o sistema solar, do tamanho do universo depois.
Em Cauda Longa podemos ter uma boa idéia de como naufragou a poderosa indústria do disco e do CD e ainda vislumbrar o tamanho da bomba que vai explodir nos meios de comunicação social.
Já em Cultura da Convergência a abordagem evolui através de estudos e pesquisas de onde o autor tira conclusões e emite julgamentos sobre o futuro dos meios de comunicação social, particularmente a televisão.
Independente da opinião sobre o futuro, o livro se torna mais interessante com a descoberta de onde a equipe do Presidente Obama foi buscar as idéias que irrigou a sua fabulosa campanha com destino a Casa Branca. Será possível entender também o porquê do fenômeno de vendas da série Harry Potter e como a internet se torna uma linha auxiliar para que as novas gerações leiam mais, jogando por terra o mito de que quem está na net não lê. E mostra também como se deu a rendição dos grandes estúdios de Hollywood, incomodados com a questão do direito autoral, mas impotentes para uma reação diante dos milhões de internautas desejosos por criar e se divertir em cima de obras cujos direitos não permitiam o acesso gratuito. O livro mostra como os titãs se renderam.
É fascinante.
A conclusão após a leitura dessas duas obras fica ao gosto de cada um. É necessário estar plugado nas novas ferramentas de comunicação para entender os caminhos a serem trilhados pelo modelo de tv e jornal que conhecemos hoje. O Bill Gattes, dono da Microsoft, já disse que a TV acaba em 10 anos. Rudolph Murdoch, o maior empresário do mundo na área de notícias, também disse que o jornal impresso deixa de existir nos próximos 10 anos. Eles devem saber o que estão afirmando. O americano Warren Buffet, homem mais rico do mundo, é dono de um pequeno jornal em Búfalo, cidade no meio oeste americano, e também de uma pequena participação acionária no jornal Washington Post. Não tem muitos anos que ele entrou neste ramo de negócio. Um repórter lhe perguntou, recentemente, se ele pretendia aprofundar a experiência com mais compras no setor. Firme na resposta descartou:
- Não, se fosse hoje eu não teria feito esse negócio. Não investiria um tostão.
Sendo quem é Buffet, todo empresário da área de comunicação deve estar atento ao seu negócio e com as barbas de molho.
Aqui no Brasil, com as informações disponíveis no mercado, ainda não dá para fazer uma radiografia do futuro e analisar com segurança o presente. Sabe-se que o rádio já não é o mesmo, a TV perde audiência significativamente e a mídia impressa perde circulação vertiginosamente. Uma coisa é certa: nenhum deles será o mesmo nos próximos cinco anos. Em dez anos nem a sombra do que são hoje existirá.
Por aqui, entre nós, ainda é tímido o efeito da web nos meios de comunicação. Tímido, mas constante e abrangente. Enquanto isso, a grade jornalística e a apresentação dos telejornais nas TVs seguem como se nada estivesse acontecendo no seu universo. O diferencial é chamar para o portal, mas estes são desinteressantes. As TVs passam o dia a chamar o telespectador para logo mais, no jornal das sete ou das oito. Ora, tudo já está na internet, desde a madrugada anterior. A TV envelheceu, quem diria...
Numa série de artigos, a começar pela TV, vamos navegar nesse setor, aqui no Brasil, e saber um pouco sobre o mundo que nos espera em matéria de mídias.
O site Cláudio Humberto vai nos deixar atualizados em matéria de mídias com esta série que será aqui publicada.

Fonte: Coluna do Cláudio Humberto.

3 de set. de 2009









Belas mulheres, ao natural


Entrevistada pela repórter Cris Vieira, do jornal Hora, de Santa Catarina, a bela Juliana Paes saiu-se com esta:"A patrulha da celulite é feminina, né? Eu acho celulite normal, natural. Não ligo, não! Toda mulher tem. E, ó, quer saber? Homem que é homem, homem de verdade mesmo, não liga para isso “. E disse depois de ser clicada, na praia, mostrando celulites no bumbum e nas coxas. A escritora americana Anne Kreamer não pinta os cabelos. A atriz Monica Bellucci posou de cara limpa para a edição de abril da revista Elle francesa. As fotos publicadas não tiveram tratamento de Photoshop.
A revista americana Glamour, célebre em publicar reportagens de beleza, moda e outras famosas, “escandalizou” muita gente quando publicou na página 194 foto da modelo Lizzy Miller, mostrando sua pancinha. Uma barriguinha molinha, levemente caída. A foto virou notícia na internet.
Comentário meu: mulheres estão fugindo da ditadura da moda, se mostrando como elas realmente são, sem serem lapidadas com cosméticos ou por retoques digitais.
A vida como ela é, às vezes natural, bela.



O Ministério da Saúde sempre esteve atento em promover campanhas de higienização para conscientizar a população, cuidando do corpo. Agora, nunca na história desse país, um médico (sanitarista?) foi tão didático no ensinamento das práticas. O Dr-pastor Jajáh mostrou aos seus fiés como partes do corpo devem ser cuidadas. E ele dá as dicas e ainda ameaça ir conferir o serviço de lavagem.
Fonte: Kibeloco

2 de set. de 2009

Jornalista que atirou

sapatos em Bush

será libertado

O jornalista iraquiano Muntazer al-Zaidi, preso em dezembro do ano passado após atirar um par de sapatos no então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, será libertado neste mês de setembro.

Inicialmente, o jornalista foi condenado a três anos de prisão por atacar um líder estrangeiro. Depois, a pena foi reduzida para um ano porque o réu não possuía antecedentes criminais. Agora, por bom comportamento, al-Zaidi será libertado no dia 14/09, três meses antes do previsto.

A informação foi divulgada pelo advogado do jornalista, Karim al-Shujairi, que comemorou a decisão. “Sua soltura será uma vitória para a mídia livre e honrada do Iraque”, afirmou.

Fonte: Comunique-se

1 de set. de 2009


Livro revela,
pela primeira vez,
o desabafo dos cafonas



Alguém já imaginou Waldick Soriano, denunciando que teve sua carreira artística prejudicada pela perseguição da máquina repressiva da ditadura, durante o regime militar que imperou no Brasil (1964/1985)? Ou que os compositores cearenses Dom e Ravel, estigmatizados como símbolos do ufanismo militar dos anos 70, do século passado, (Ame-o ou deixe-o), são autores de músicas, defendendo a reforma agrária? E que Odair José, conhecido naquele tempo como o terror das empregadas, era considerado adversário do governo? O sambista Luiz Ayrão um enganador dos generais?

Essas questões são reveladas, no livro Eu não sou cachorro, não (Ed. Record) de Paulo César de Araújo que defende uma causa que qualquer outro pesquisador da música popular brasileira ousou. Como os compositores e cantores, considerados cafonas, dos anos 60 e 70, conviveram com o regime de censura e de opressão policial.
Para o autor, eles não eram alienados ou adesistas do sistema militar da época.
E tem mais: o autor não livra a cara de “monstros sagrados” da chamada MPB, pois flertavam com os milicos. Jorge Ben Jor, quando à época, era conhecido como Jorge Bem, por exemplo, endossou o governo Médici, empolgando multidões com País tropical: Elis Regina recebeu cachê do Exército para cantar nos festejos do Sesquincentário da Independência, em 1972: Ivan Lins apareceu no V Festival da
Canção, em 1970, com a composição O amor é o meu país.
Colocando de lado o valor estético dos intitulados cafonas, o autor elegeu a produção musical, entre 1968 e 1978, período que rendeu milhões de discos, mas que, ao mesmo tempo, trouxe problemas para seus autores e cantores. Com a composição Tortura de Amor (Hoje que a noite está calma, apareceste afinal, torturando este ser que te adora), Waldick Soriano teve sua execução pública proibida em todo território nacional, em 1974. Só porque a canção falava da palavra “Tortura”, e naquela época era proibido se pronunciar em público tal vocábulo. E no caso, nem “tortura de amor”.
O campeão disparado de imbróglios com a censura era Odair José. A gravação de Pare de tomar a pílula chegou ao sucesso, no momento em que o regime militar patrocinava uma entidade chamada de Bemfam (Sociedade Civil do Bem-Estar Familiar no Brasil), que desenvolvia uma campanha de controle da natalidade, patrocinada e orientada por organismos norte-americanos, entre mulheres de baixa renda, principalmente nas regiões mais pobres do País com a propaganda Tome a pílula com amor. Enquanto que Odair José mandava parar de tomar o anticoncepcional. O disco foi proibido de tocar em emissoras de rádio, nos shows que ele fazia nos subúrbios das cidades e no interior. Só que o povo exigia que ele cantasse. Por conta disso, o cantor foi preso. A dupla Dom & Ravel, embora chapada sob o estigma da música ufanista Eu tem amo meu Brasil, tem aspectos nunca divulgados. “O segundo LP da dupla, lançado em 1974, trazia algumas gravações de forte conteúdo social: O Caminhante, Conflitos de Gerações e principalmente Animais Irracionais, faixas que incomodaram o governo. Nos 13 anos do golpe militar de 1964, o sambista Luiz Ayrão gravou o samba sob o título Treze Anos, que dizia assim: Treze anos te aturo e não aguento mais/ Não há Jesus Cristo que suporte e eu não suporto mais/ Treze anos me seguro e agora não dá mais/Se treze anos é a minha sorte, vai, me deixa em paz... Com o título original, o samba foi proibido pela censura. Malandramente, Ayrão trocou por Divórcio, pois naquele ano, 1977, o tema estava sendo muito comentado, por conta do projeto do senador Nélson Carneiro, que acabava de ser aprovado no Congresso.

A letra com o novo título passou incólume pelos desavisados primeiros censores. Até que o ministro do Exército, Fernando Belfort Bethlem, soube do cochilo e repreendeu os delegados do Departamento de Polícia Federal, em Brasília. O disco foi novamente retirado das lojas.
Os chamados cafonas também tiveram seus momentos de sufoco. O livro Eu não sou cachorro, não veio preencher uma lacuna na história da música popular brasileira.


A vida na animação dos balões
Mais balões amarrados, passeando pelo céu. Só que a aventura não é uma tragédia semelhante àquela do padre amalucado que desapareceu no mar, após o estouro dos balões multicoloridos. Não. Desta feita, a aventura acontece, via computação gráfica que deu vida ao sonho de um velho rabujento que faz sua casa voar, amarrada em balões. Estreia, nesta sexta-feira, nos cinemas, o filme Up-Altas Aventuras.
Carl Fredricksen (Edward Asner) é um vendedor de balões que, aos 78 anos, está prestes a perder a casa em que sempre viveu com sua esposa, a falecida Ellie. O terreno onde a casa fica localizada interessa a um empresário, que deseja construir no local um edifício. Após um incidente em que acerta um homem com sua bengala, Carl é considerado uma ameaça pública e forçado a ser internado em um asilo. Para evitar que isto aconteça, ele enche milhares de balões em sua casa, fazendo com que ela levante vôo. O objetivo de Carl é viajar para uma floresta na América do Sul, um local onde ele e Ellie sempre desejaram morar. Só que, após o início da aventura, ele descobre que seu pior pesadelo embarcou junto: Russell (Jordan Nagai), um menino de 8 anos.
O filme é ousado, pois a computação gráfica transforma seus personagens em figuras plenamente humanas, cheias de empatia e de sensibilidade. Com aparências de ser um filme infantil, Up –Altas Aventuras também penetra n’alma do adulto, buscando as incertezas, as melancolias e desejos do cotidiano de todos.
Vamos ao cinema. Como dizia Luiz Severiano Ribeiro: Cinema ainda é a maior diversão.

31 de ago. de 2009


Belchior, o caloteiro,
reaparece
Belchior, finalmente foi encontrado,(ou se fez ser localizado pela Globo? - depois de uma semana de expectativas, de buscas, de reportagens nas emissoras de televisão, nas rádios, nos jornais, e principalmente na internet, aliás,com muitas gozações, o homem apareceu. Sabem onde saiu a notícia? No Fantástico (programa de maior audiência, no domingo), e as chamadas das reportagem não paravam. Melhor não poderia ser, pra ele. Afinal, o Belchior andava apagadíssimo da mídia. Parece que foi armação. O cearense, de Sobral, foi “descoberto”, na cidade de Colonia Del Sacramento, uma antiga cidade portuguesa do séculoVVIII, e hoje do Uruguai.
O cara deve a deus e o mundo (só no aeroporto de São Paulo, tem um dívida de R$ 18 mil, de estacionamento não pago; mais R$ 12 mil de conta do hotel; 25 mil da pensão alimentícia. Ele resolveu sumir, escafeder-se. Deixou os credores para trás, e ganhou o ôco do mundo. Pura irresponsabilidadecom os comprissos de cidadão.
No Fantástico, de ontem, com uma certa dose de ironia, o cearense não se fez de rogado, e mandou ver, dizendo que estava produzindo um novo trabalho, e que apresentaria no Brasil, o mais breve possível.
Grande marqueteiro, esse Belchior. Só não falou, ao Fantástico quando pagaria aos seus credores. E nem a repórter perguntou.
Ele, certamente vai voltar. Vai ficar na mídia, por algum tempo. Deverá, de forma ajuízada, pagar o que deve. Senão será preso, principalmente pelo não pagamento da pensão alimentícia.
E talvez, desaparecer de novo.
Triste.