30 de dez. de 2009

Comercial veiculado na televisão, há um ano. A mensagem é eterna.




O passado condena

O escritor Rubem Fonseca, autor do clássico Feliz Ano Novo, sempre foi arredio à dar entrevistas, não aparece em solenidades públicas aqui no Brasil... e endeusado no exterior. Porém, a sua biografia contem episódio que deixa o seu passado nada dignificante: ele participou do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES), entidade que deu apoio à ditadura, na derrubada do presidente João Goulart, em 1964.

No mês passado, a revista Bravo! apresentou novos fatos que ligam diretamente o escritor com o IPES. Segundo a revista, no livro 1964: A Conquista do Estado, do cientista político René Armands Dreifuss, “o romancista José Rubem Fonseca Braga já era citado como responsável pelos editoriais de jornal e filmes produzidos pelo instituto. Um documento do IPES atribui ao escritor – identificado pelas iniciais do nome, JRF – e ao produtor do filme Carlos Niemeyer a tarefa de revisar roteiros de filmes sobre as Forças Armadas”.

Segundo a revista Veja, a tese de doutorado, defendida neste ano na Universidade Federal Fluminense, pela professora Aline Pereira, apresenta documentos que atestam a participação do escritor muito tempo depois do golpe.
Em 1965, há uma carta de um líder do instituto, lamentando a exoneração de Fonseca de suas funções da diretoria – mas, em 1968, outro documento atesta sua recondução aos conselhos decisórios da instituição. Recibos provam a contribuição financeira de Rubem Fonseca até 1970.

Assinatura do escritor em ata da instituição

Documento e recibo que o aponta como um dos responsáveis por filmes de propaganda da ditadura

29 de dez. de 2009

Missa do Galo

Sempre no ciclo natalino me vem à memória uma obra de Machado de Assis: Missa do Galo. Já reli várias vezes o texto machadeano que conta o encontro entre um jovem de 17 anos e uma senhora, de 30. A narrativa seduz pelo fugaz encantamento entre os personagens...



"Nunca pude entender a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite.
A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem, quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar preparatórios. Vivia tranqüilo, naquela casa assobradada da rua do Senado, com os meus livros, poucas relações, alguns passeios. A família era pequena, o escrivão, a mulher, a sogra e duas escravas. Costumes velhos. Às dez horas da noite toda a gente estava nos quartos; às dez e meia a casa dormia. Nunca tinha ido ao teatro, e mais de uma vez, ouvindo dizer ao Meneses que ia ao teatro, pedi-lhe que me levasse consigo. Nessas ocasiões, a sogra fazia uma careta, e as escravas riam à socapa; ele não respondia, vestia-se, saía e só tornava na manhã seguinte. Mais tarde é que eu soube que o teatro era um eufemismo em ação. Meneses trazia amores com uma senhora, separada do marido, e dormia fora de casa uma vez por semana. Conceição padecera, a princípio, com a existência da comborça; mas, afinal, resignara-se, acostumara-se, e acabou achando que era muito direito.
Boa Conceição! Chamavam-lhe "a santa", e fazia jus ao título, tão facilmente suportava os esquecimentos do marido. Em verdade, era um temperamento moderado, sem extremos, nem grandes lágrimas, nem grandes risos. No capítulo de que trato, dava para maometana; aceitaria um harém, com as aparências salvas. Deus me perdoe, se a julgo mal. Tudo nela era atenuado e passivo. O próprio rosto era mediano, nem bonito nem feio. Era o que chamamos uma pessoa simpática. Não dizia mal de ninguém, perdoava tudo. Não sabia odiar; pode ser até que não soubesse amar.
Naquela noite de Natal foi o escrivão ao teatro. Era pelos anos de 1861 ou 1862. Eu já devia estar em Mangaratiba, em férias; mas fiquei até o Natal para ver "a missa do galo na Corte". A família recolheu-se à hora do costume; eu meti-me na sala da frente, vestido e pronto. Dali passaria ao corredor da entrada e sairia sem acordar ninguém. Tinha três chaves a porta; uma estava com o escrivão, eu levaria outra, a terceira ficava em casa.
- Mas, Sr. Nogueira, que fará você todo esse tempo? perguntou-me a mãe de Conceição.
- Leio, D. Inácia.
Tinha comigo um romance, os Três Mosqueteiros, velha tradução creio do Jornal do Comércio. Sentei-me à mesa que havia no centro da sala, e à luz de um candeeiro de querosene, enquanto a casa dormia, trepei ainda uma vez ao cavalo magro de D’Artagnan e fui-me às aventuras. Dentro em pouco estava completamente ébrio de Dumas. Os minutos voavam, ao contrário do que costumam fazer, quando são de espera; ouvi bater onze horas, mas quase sem dar por elas, um acaso. Entretanto, um pequeno rumor que ouvi dentro veio acordar-me da leitura. Eram uns passos no corredor que ia da sala de visitas à de jantar; levantei a cabeça; logo depois vi assomar à porta da sala o vulto de Conceição.
- Ainda não foi? Perguntou ela.
- Não fui; parece que ainda não é meia-noite.
- Que paciência!
Conceição entrou na sala, arrastando as chinelinhas da a1cova. Vestia um roupão branco, mal apanhado na cintura. Sendo magra, tinha um ar de visão romântica, não disparatada com o meu livro de aventuras. Fechei o livro; ela foi sentar-se na cadeira que ficava defronte de mim, perto do canapé. Como eu lhe perguntasse se a havia acordado, sem querer, fazendo barulho, respondeu com presteza:
- Não! qual! Acordei por acordar.
Fitei-a um pouco e duvidei da afirmativa. Os olhos não eram de pessoa que acabasse de dormir; pareciam não ter ainda pegado no sono. Essa observação, porém, que valeria alguma coisa em outro espírito, depressa a botei fora, sem advertir que talvez não dormisse justamente por minha causa, e mentisse para me não afligir ou aborrecer. Já disse que ela era boa, muito boa.
- Mas a hora já há de estar próxima, disse eu.
- Que paciência a sua de esperar acordado, enquanto o vizinho dorme! E esperar sozinho! Não tem medo de almas do outro mundo? Eu cuidei que se assustasse quando me viu.
- Quando ouvi os passos estranhei; mas a senhora apareceu logo.
- Que é que estava lendo? Não diga, já sei, é o romance dos Mosqueteiros.
- Justamente: é muito bonito.
- Gosta de romances?
- Gosto.
- Já leu a Moreninha?
- Do Dr. Macedo? Tenho lá em Mangaratiba.
- Eu gosto muito de romances, mas leio pouco, por falta de tempo. Que romances é que você tem lido?
Comecei a dizer-lhe os nomes de alguns. Conceição ouvia-me com a cabeça reclinada no espaldar, enfiando os olhos por entre as pálpebras meio-cerradas, sem os tirar de mim. De vez em quando passava a língua pelos beiços, para umedecê-los. Quando acabei de falar, não me disse nada; ficamos assim alguns segundos. Em seguida, vi-a endireitar a cabeça, cruzar os dedos e sobre eles pousar o queixo, tendo os cotovelos nos braços da cadeira, tudo sem desviar de mim os grandes olhos espertos.
- Talvez esteja aborrecida, pensei eu.
E logo alto:
- D. Conceição, creio que vão sendo horas, e eu...
- Não, não, ainda é cedo. Vi agora mesmo o relógio; são onze e meia. Tem tempo. Você, perdendo a noite, é capaz de não dormir de dia?
- Já tenho feito isso.
- Eu, não; perdendo uma noite, no outro dia estou que não posso, e, meia hora que seja, hei de passar pelo sono. Mas também estou ficando velha.
- Que velha o quê, D. Conceição?
Tal foi o calor da minha palavra que a fez sorrir. De costume tinha os gestos demorados e as atitudes tranqüilas; agora, porém, ergueu-se rapidamente, passou para o outro lado da sala e deu alguns passos, entre a janela da rua e a porta do gabinete do marido. Assim, com o desalinho honesto que trazia, dava-me uma impressão singular. Magra embora, tinha não sei que balanço no andar, como quem lhe custa levar o corpo; essa feição nunca me pareceu tão distinta como naquela noite. Parava algumas vezes, examinando um trecho de cortina ou consertando a posição de algum objeto no aparador; afinal deteve-se, ante mim, com a mesa de permeio. Estreito era o círculo das suas idéias; tornou ao espanto de me ver esperar acordado; eu repeti-lhe o que ela sabia, isto é, que nunca ouvira missa do galo na Corte, e não queria perdê-la.
- É a mesma missa da roça; todas as missas se parecem.
- Acredito; mas aqui há de haver mais luxo e mais gente também. Olhe, a semana santa na Corte é mais bonita que na roça. São João não digo, nem Santo Antônio...
Pouco a pouco, tinha-se inclinado; fincara os cotovelos no mármore da mesa e metera o rosto entre as mãos espalmadas. Não estando abotoadas, as mangas, caíram naturalmente, e eu vi-lhe metade dos braços, muitos claros, e menos magros do que se poderiam supor. A vista não era nova para mim, posto também não fosse comum; naquele momento, porém, a impressão que tive foi grande. As veias eram tão azuis, que apesar da pouca claridade, podia contá-las do meu lugar. A presença de Conceição espertara-me ainda mais que o livro. Continuei a dizer o que pensava das festas da roça e da cidade, e de outras coisas que me iam vindo à boca. Falava emendando os assuntos, sem saber por quê, variando deles ou tornando aos primeiros, e rindo para fazê-la sorrir e ver-lhe os dentes que luziam de brancos, todos iguaizinhos. Os olhos dela não eram bem negros, mas escuros; o nariz, seco e longo, um tantinho curvo, dava-lhe ao rosto um ar interrogativo. Quando eu alteava um pouco a voz, ela reprimia-me:
- Mais baixo! Mamãe pode acordar.
E não saía daquela posição, que me enchia de gosto, tão perto ficavam as nossas caras. Realmente, não era preciso falar alto para ser ouvido; cochichávamos os dois, eu mais que ela, porque falava mais; ela, às vezes, ficava séria, muito séria, com a testa um pouco franzida. Afinal, cansou; trocou de atitude e de lugar. Deu volta à mesa e veio sentar-se do meu lado, no canapé. Voltei-me, e pude ver, a furto, o bico das chinelas; mas foi só o tempo que ela gastou em sentar-se, o roupão era comprido e cobriu-as logo. Recordo-me que eram pretas. Conceição disse baixinho:
- Mamãe está longe, mas tem o sono muito leve; se acordasse agora, coitada, tão cedo não pegava no sono.
- Eu também sou assim.
- O quê? Perguntou ela inclinando o corpo para ouvir melhor.
Fui sentar-me na cadeira que ficava ao lado do canapé e repeti a palavra. Riu-se da coincidência; também ela tinha o sono leve; éramos três sonos leves.
- Há ocasiões em que sou como mamãe: acordando, custa-me dormir outra vez, rolo na cama, à toa, levanto-me, acendo vela, passeio, torno a deitar-me, e nada.
- Foi o que lhe aconteceu hoje.
- Não, não, atalhou ela.
Não entendi a negativa; ela pode ser que também não a entendesse. Pegou das pontas do cinto e bateu com elas sobre os joelhos, isto é, o joelho direito, porque acabava de cruzar as pernas. Depois referiu uma história de sonhos, e afirmou-me que só tivera um pesadelo, em criança. Quis saber se eu os tinha. A conversa reatou-se assim lentamente, longamente, sem que eu desse pela hora nem pela missa. Quando eu acabava uma narração ou uma explicação, ela inventava outra pergunta ou outra matéria, e eu pegava novamente na palavra. De quando em quando, reprimia-me:
- Mais baixo, mais baixo...
Havia também umas pausas. Duas outras vezes, pareceu-me que a via dormir; mas os olhos, cerrados por um instante, abriam-se logo sem sono nem fadiga, como se ela os houvesse fechado para ver melhor. Uma dessas vezes creio que deu por mim embebido na sua pessoa, e lembra-me que os tornou a fechar, não sei se apressada ou vagarosamente. Há impressões dessa noite, que me aparecem truncadas ou confusas. Contradigo-me, atrapalho-me. Uma das que ainda tenho frescas é que, em certa ocasião, ela, que era apenas simpática, ficou linda, ficou lindíssima. Estava de pé, os braços cruzados; eu, em respeito a ela, quis levantar-me; não consentiu, pôs uma das mãos no meu ombro, e obrigou-me a estar sentado. Cuidei que ia dizer alguma coisa; mas estremeceu, como se tivesse um arrepio de frio, voltou as costas e foi sentar-se na cadeira, onde me achara lendo. Dali relanceou a vista pelo espelho, que ficava por cima do canapé, falou de duas gravuras que pendiam da parede.
- Estes quadros estão ficando velhos. Já pedi a Chiquinho para comprar outros.
Chiquinho era o marido. Os quadros falavam do principal negócio deste homem. Um representava "Cleópatra"; não me recordo o assunto do outro, mas eram mulheres. Vulgares ambos; naquele tempo não me pareciam feios.
- São bonitos, disse eu.
- Bonitos são; mas estão manchados. E depois francamente, eu preferia duas imagens, duas santas. Estas são mais próprias para sala de rapaz ou de barbeiro.
- De barbeiro? A senhora nunca foi a casa de barbeiro.
- Mas imagino que os fregueses, enquanto esperam, falam de moças e namoros, e naturalmente o dono da casa alegra a vista deles com figuras bonitas. Em casa de família é que não acho próprio. É o que eu penso; mas eu penso muita coisa assim esquisita. Seja o que for, não gosto dos quadros. Eu tenho uma Nossa Senhora da Conceição, minha madrinha, muito bonita; mas é de escultura, não se pode pôr na parede, nem eu quero. Está no meu oratório.
A idéia do oratório trouxe-me a da missa, lembrou-me que podia ser tarde e quis dizê-lo. Penso que cheguei a abrir a boca, mas logo a fechei para ouvir o que ela contava, com doçura, com graça, com tal moleza que trazia preguiça à minha alma e fazia esquecer a missa e a igreja. Falava das suas devoções de menina e moça. Em seguida referia umas anedotas de baile, uns casos de passeio, reminiscências de Paquetá, tudo de mistura, quase sem interrupção. Quando cansou do passado, falou do presente, dos negócios da casa, das canseiras de família, que lhe diziam ser muitas, antes de casar, mas não eram nada. Não me contou, mas eu sabia que casara aos vinte e sete anos.
Já agora não trocava de lugar, como a princípio, e quase não saíra da mesma atitude. Não tinha os grandes olhos compridos, e entrou a olhar à toa para as paredes.
- Precisamos mudar o papel da sala, disse daí a pouco, como se falasse consigo.
Concordei, para dizer alguma coisa, para sair da espécie de sono magnético, ou o que quer que era que me tolhia a língua e os sentidos. Queria e não queria acabar a conversação; fazia esforço para arredar os olhos dela, e arredava-os por um sentimento de respeito; mas a idéia de parecer que era aborrecimento, quando não era, levava-me os olhos outra vez para Conceição. A conversa ia morrendo. Na rua, o silêncio era completo.
Chegamos a ficar por algum tempo, - não posso dizer quanto, - inteiramente calados. O rumor único e escasso, era um roer de camundongo no gabinete, que me acordou daquela espécie de sonolência; quis falar dele, mas não achei modo. Conceição parecia estar devaneando. Subitamente, ouvi uma pancada na janela, do lado de fora, e uma voz que bradava: "Missa do galo! missa do galo!"
- Aí está o companheiro, disse ela levantando-se. Tem graça; você é que ficou de ir acordá-lo, ele é que vem acordar você. Vá, que hão de ser horas; adeus.
- Já serão horas? perguntei.
- Naturalmente.
- Missa do galo! repetiram de fora, batendo.
-Vá, vá, não se faça esperar. A culpa foi minha. Adeus; até amanhã.
E com o mesmo balanço do corpo, Conceição enfiou pelo corredor dentro, pisando mansinho. Saí à rua e achei o vizinho que esperava. Guiamos dali para a igreja. Durante a missa, a figura de Conceição interpôs-se mais de uma vez, entre mim e o padre; fique isto à conta dos meus dezessete anos. Na manhã seguinte, ao almoço, falei da missa do galo e da gente que estava na igreja sem excitar a curiosidade de Conceição. Durante o dia, achei-a como sempre, natural, benigna, sem nada que fizesse lembrar a conversação da véspera. Pelo Ano-Bom fui para Mangaratiba. Quando tornei ao Rio de Janeiro, em março, o escrivão tinha morrido de apoplexia. Conceição morava no Engenho Novo, mas nem a visitei nem a encontrei. Ouvi mais tarde que casara com o escrevente juramentado do marido".


Fonte: Contos Consagrados - Machado de Assis - Coleção Pretígio - Ediouro - s/d.

26 de dez. de 2009


foto foi tirada dentro do avião que os levou aos EUA
Pai e filho aparecem sorrindo, felizes
A rede de TV americana NBC divulgou imagens em que David Goldman e seu filho Sean aparecem sorrindo, aparentando felicidade pelo reencontro. As fotografias foram tiradas dentro do avião fretado pela NBC, na viagem de volta aos EUA, após uma batalha judicial com a família brasileira do garoto. Segundo a reportagem, que mostrou cenas de carinho entre o pai e o filho, Sean a princípio estava reservado, mas logo se abriu, brincou bastante e até começou uma guerra de comida dentro do avião. "É um milagre de Natal", disse David Goldman, durante a entrevista. Em outro trecho divulgado pela NBC, Goldman disse que, "com o tempo", vai permitir que a avó de Sean o visite nos Estados Unidos. Em entrevista concedida à rede de TV norte-americana NBC, que fretou o avião para levar pai e filho para os Estados Unidos, Goldman falou emocionado sobre o reencontro.
Fonte: Coluna do Cláudio Humberto

25 de dez. de 2009


Finalmente o caso do garoto Sean Goldman, nove anos, foi resolvido. Depois de uma longa batalha judicial, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, determinou que a criança fosse entregue ao pai biológico, o norte-americano David Goldman. Acompanho o caso desde o ano passado, quando a imprensa brasileira, pela primeira vez, via a revista Piauí, abordou o problema que vinha se arrastando desde 2004. E o restante da mídia brasileira continuava calada, pois a questão envolvia gente poderosa (família do jurista Lins e Silva) do lado materno do garoto.
Mas, a questão é outra.
A raiz do problema está lá atrás, quando a mãe do menino foi dos Estados Unidos para Paris, em viagem de turismo, e de lá veio para o Brasil. Chegando aqui, ligou para o pai (nos Estados Unidos) dizendo que não voltaria mais. E, arranjou outro marido. Ela morreu quatro anos depois (2008).
Ora, é cristalino o direito, em caso de desaparecimento de um dos pais, a guarda do filho fica com o outro, neste caso com o pai. Só em caso, de comprovado, pela Justiça, o despreparo (por algum motivo que seja) , a guarda do menor é destinada a outros abrigos. Primeiro, os avós maternos ou paternos.
O problema, que deveria ser resolvido entre os familiares do pequeno, logo após a morte da mãe, na base do entendimento, tornou-se uma batalha jurídica e também política entre Brasil e Estados Unidos.
Finalmente, a Justiça brasileira operou com sabedoria, devolvendo a criança a quem de direito: o pai. Agora, compete à justiça norte-americana acompanhar o comportamento do pai na criação do filho. Aí, é uma outra história que começa com a convivência entre os dois.

22 de dez. de 2009


Linguagem dos sinos
é considerada
patrimônio histórico
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (IPHAN) tombou, recentemente, como patrimônio imaterial a linguagem dos sinos existentes em São João Del Rei, em Minas Gerais. A linguagem dos sinos é uma curiosa tradição colonial preservada pelos moradores da cidade. Através deles, os habitantes da cidade são avisados sobre os horários das missas, os dias santos e diferentes tipos de comemorações até nascimentos, enterros e incêndios.
Há um dia na cidade em que nenhum sino toca, seja qual for o motivo. Isso ocorre na quinta-feira santa, depois do Glória da Missa de Instituição da Eucaristia até o Glória da Ressurreição. No domingo de Páscoa, são tocados os sinos de todas as igrejas, de maneira festiva.Em São João Del Rei os sinos dobram desde a fundação da cidade, no início do século 18. E, de geração de sineiros a geração posteriores, a tradição chega com força até os dias de hoje.


Marta, a melhor do mundo da Fifa
pela quarta vez seguida


Brasileira supera a alemã Prinz e torna-se a recordista de conquistas
De Rafael Maranhão, de O Globo:
Pelo quarto ano consecutivo, a craque Marta leva para casa o prêmio de melhor jogadora do mundo oferecido pela Fifa. A brasileira foi coroada em cerimônia realizada nesta sexta-feira, em Zurique, e tornou-se a recordista em número de prêmios Fifa (quatro, uma a mais que a alemã Birgit Prinz, que era uma das cinco finalistas).

21 de dez. de 2009

As voltas que o mundo dá. Eu aí, entrevistando o Belchior, no auge da carreira dele, lá pelos anos 80 do século passado
Belchior desaparece, de novo

Pois é, o cantor Belchior desapareceu, de novo. Quem deu a notícia foi o ex-empresário dele Célio Silva, que trabalhou com ele em um dos momentos mais movimentados do artista cearense, entre 1997 a 2007. Em entrevista à revista Billboard, o empresário disse que a hora de Belchior voltar é agora. “Se demorar muito esfria”, conta.
Segundo ele, no dia seguinte da entrevista que o artista deu ao Fantástico, em agosto passado, quando reapareceu, o telefone não parava de tocar, em seu escritório, todo mundo querendo saber onde poderia se reencontrar com o Belchior. “Agora o complicado disso tudo é que ele desapareceu mesmo. Ele deu uma reaparecida no Uruguai, e depois sumiu. Ninguém sabe dele”.
O primeiro “desaparecimento” foi noticiado, em reportagem assinada pela jornalista Mariana Filgueiras no site Palma Louca. O texto acabou pautando no domingo seguinte, o Fantástico, da TV Globo, que espalhou pelo Brasil a notícia. Houve quem acreditasse que era tudo estratégia promocional arquitetada pelo cantor. Na entrevista à Billboard, o ex-empresário dá a entender que, se fosse armado, tal golpe não daria certo.
Segundo Célio, há cerca de dois anos, tudo mudou. “O Belchior era um cara alegre, chegava no escritório rindo, contando piadas. Ficou triste. O comportamento dele mudou. Percebi que ele queria se afastar. Ele foi mudando o celular, o e-mail...Depois queríamos marcar uma reunião para fechar o nosso ciclo de trabalho, mas nunca conseguimos. Meses depois, fiquei sabendo dessas histórias nada agradáveis que apareceram nos jornais”.
Antes de ser localizado no interior do Uruguai, Belchior teve reveladas situações pouco gloriosas. A pri meira reportagem do Fantástico tornava pública sua dívida de R$ 18 mil junto a um estabelecimento, além de acusá-lo de passar cheques sem fundos e deixar filhos, parentes e amigos sem saber do seu paradeiro.

17 de dez. de 2009



Que bela versão, em italiano, de Sentado à beira do caminho, de Erasmo e Roberto Carlos, cantada por Andrea Bocelli.


Passando o tempo com os Irmãos Brain...
Excelente caráter possui o craque do meu Mengão Campeão, Ronaldo Angelim. O cara se consagrou, em definitivo, como um dos maiores jogadores do rubro-negro carioca, ao fazer o gol do título nacional contra o Grêmio. Todavia, mantém a mesma humildade quando vem para a sua terra, não esquecendo suas raízes e o clube que o projetou nacionalmente: o Fortaleza. Ontem, em entrevista ao jornal Diário do Nordeste, fez questão de acarinhar a torcida do seu ex-clube, dizendo “Quero falar para a torcida do Fortaleza que ela não pode abaixar a cabeça. Tenho certeza que a diretoria vai fazer um planejamento e que vamos voltar para a série A”.
Bonito, Angelim. E que Deus sempre o mantenha assim, sem esnobismo, sem máscara... enfim, gente.Vale a pena recordar o gol que o consagrou na história do time de maior torcida no Brasil...

16 de dez. de 2009



Reparem que maravilha de coreografia com a estonteante Kim Basinger.

14 de dez. de 2009



Existe uma categoria de computadores chamada All in one (ou “tudo em um”, em português) que tem feito sucesso hoje. Basicamente, a linha inclui todos os componentes de um computador dentro do monitor da máquina – assim como a Apple já fazia com seus iMacs.Esse vídeo mostra o que seria um “Tudo em um” do futuro. Ele é feito com uma tela de OLED (uma evolução dos painéis de LCD atuais, com mais flexibilidade). Isso permite que o Roll Top, uma espécie de computador de rolo, assuma funções que vão das de um pequeno notebook de 13 polegadas até de um tablet de 17 polegadas.O projeto foi desenvolvido pela empresa de design da Alemanha Orkin Design. O vídeo está bombando – são mais de 1,8 milhões de visitas desde que foi postado, em setembro. Portanto, pode ser que você tenha visto em outros blogs brasileiros por aí. Para quem ainda nao tinha visto, já se imaginou com um desses?
Deu no bombounaweb.com
Menino mimado


Passando o tempo com Vinícius de Moraes...


Dalva & Herivelto
A tumultuada trajetória de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, o casal mais famoso da música popular brasileira nas décadas de 1930 e 1940, é tema da minissérie em cinco capítulos que a Globo lançará na primeira semana de 2010, a partir de quatro de janeiro. Dalva & Herivelto: Uma Canção de Amor, escrita por Maria Adelaide Amaral, terá nos papeis principais Adriana Esteves (Dalva de Oliveira) e Fábio Assunção como Herivelto Martins.

Um júri composto por 18 crianças considerou o curta A Primeira Fatia do Pão de Fôrma, dirigido e roteirizado pelo animador paulista Alexandre Machado, a melhor atração na mostra competitiva da MIP Junior. A Feira de programas infantojuvenis para a TV, acontece anualmente em Cannes, na França.O desenho se passa sobre uma mesa gigante de café da manhã em que caixas de cereais são prédios, colheres são postes e o pavimento das ruas é quadriculado como uma toalha.Nesse universo, Osmar – a fatia inaugural de um embalagem de pão de fôrma – entra em crise e busca auxílio de um psicólogo. Seu problema: ter um dos lados inteiramente cascudo, sem vestígio do miolo macio que seus colegas de pacote ostentam de frente e de costas. O “defeito” faz com que ninguém queira comê-lo e lhe aguça o desejo de se tornar popular.
(Fonte: Revista Bravo!)

13 de dez. de 2009


Na vitrine natalina da loja da grife francesa Hermès no Japão dois painéis mostram o rosto de modelos em preto e branco. Quando a modelo assopra, virtualmente, lenços à frente dos painéis inflam de verdade. A ideia do designer Tokujin Yoshioka foi postada em vídeo e teve mais de 200 mil acessos.
Vi no bombounaweb.com

12 de dez. de 2009


Cinema reecontra seu encanto
Começa nesta semana a estreia mundial da aventura de ficção científica Avatar, do diretor americano James Cameron, após 12 anos do cineasta ter saído de cena, depois do sucesso estrondoso de Titanic. O enredo de Avatar é pueril e pode lembrar o desenho animado Pocahontas.
No ano 2154, um soldado conquistador – Jake Sully – se infiltra em uma tribo desconhecida, os Na’vis, apaixona-se por Neytiri, filha do chefe, e descobre a importância de preservar a natureza e os bons sentimentos – ainda que a natureza seja alienígena e os bons sentimentos dirigidos a uma criatura azul de 2,5 metros de altura e com mãos de três dedos.
Avatar é o projeto mais audacioso já executado pela indústria cinematográfica. Para realizar a proeza de resgatar o encanto do cinema, Cameron foi apoiado por um grande estúdio, a Fox, que investiu US$ 230 milhões. Dizem que é a maior aposta de Hollywood.
BOMBOU NA WEB
nesta semana
O metrô de Boston, nos Estados Unidos, já era famoso por ter sido o primeiro do país. Agora é também o mais emocionante. As câmeras de segurança do metrô de Boston são praticamente um filme de ação. Primeiro, foi o caso da mulher que se desequilibrou e caiu nos trilhos. O maquinista freia a centímetros de distância dela. Lembra?



Na ocasião, o maquinista foi considerado um herói pela população local. Pois bem… Essa semana, uma maquinista foi demitida por ter partido com o trem sem perceber que uma das passageiras estava com a bolsa presa em uma das portas automáticas. Resultado?




Ela foi para o hospital com o nariz sangrando e um galo na cabeça. Será uma maldição?
Fonte: Rafael Pereira (Revista Época)

10 de dez. de 2009




Luz espiral azul intriga noruegueses




Uma luz espiral azul, “maior que a Lua”, está causando apreensão na Noruega. O objeto não identificado foi visto na quarta-feira, no norte do país, por volta das 7h45 no horário local (4h45 de Brasília) e surgiu deixando um rastro luminoso azul, mas instantes depois parou e ficou girando no mesmo lugar, formando uma espiral branca.Várias teorias, algumas bizarras, surgiram para explicar o estranho fenômeno, entre elas que a luz era um buracro negro, um meteoro ou até mesmo uma espaçonave extraterrestre. A explicação mais plausível, no entanto, veio do especialista no setor aeroespacial Erik Tandberg, entrevistado pelo site norueguês NRK. “Eu nunca vi nada parecido, mas provavelmente é um lançamento de um míssil de algum submarino russo que deu errado”, afirmou. Por enquanto, nenhuma autoridade militar russa se manifestou sobre o caso.O site do jornal The New York Times publicou nesta quinta-feira um despacho da agência Reuters noticiando a falha no teste de um míssil Bulava, uma arma nova desenvolvida pelos militares russos. Um oficial que não quis se identificar disse ao jornal russo Kommersant que “o míssil falhou no terceiro estágio” do lançamento.Pal Brekke, pesquisador do Centro Espacial da Noruega, defendeu a mesma tese, e disse que um aviso russo foi captado por rádios-amadores alertando embarcações de que, no momento em que a luz foi vista, era proibido navegar pelo Mar Branco, no Ártico.Confira abaixo algumas fotos feitas por leitores do site NRK e vídeos de noticiários estrangeiros com imagens do fenômeno.




Fonte:site da Época

8 de dez. de 2009



Imagina se o Arruda não gostasse tanto de Brasília...
Convite 1
Estou editando o número 1 do informativo 1ª Instância, do Fórum Autran Nunes. A publicação, a primeira na história daquela instituição de 1º Grau na Justiça do Trabalho, traz reportagens, informações e humor do cotidiano do Fórum. A apresentação é do diretor do Fórum, juiz Judiciael Sudário de Pinho, e o lançamento ocorrerá nesta sexta-feira, pela manhã, lá no Fórum.
Tem uma historinha (real) engraçada no informativo:
Acontece cada uma...


No mais recente Leilão Unificado da Justiça do Trabalho – TRT 7ª Região/CE (22 de setembro passado), aconteceu uma cena curiosa e bizarra, por conta do lote de número 82. Foi quando o leiloeiro William Ferreira apresentou os objetos aos lançadores: duas urnas funerárias, cor marron, com uma bíblia entalhada sobre a tampa, avaliadas em R$ 1.500,00. Silêncio sepulcral, no auditório. O leiloeiro só teve o trabalho de ler as especificações das peças e encerrar com o lance mínimo de R$ 1.050,00. E o enunciado morreu ali mesmo.

CONVITE 2


Convido vocês, com o maior gosto do mundo, para o lançamento do Cordel Os laçadores do Fórum Autran Nunes e as astúcias de João Grilo, de Vidal Santos, na próxima sexta-feira, pela manhã, no Fórum Autran Nunes. O que acontece é que dei o mote ao poeta Vidal, baseado nas artimanhas do personagem João Grilo, do imortal João Martins de Athayde, e recriasse um outro personagem para denunciar aquelas pessoas que ficam nos arredores do Fórum Autran Nunes, tentando levar clientes para escritórios de advocacia que existem nas imediações. Uma pilantragem e roubo. E o poeta criou. Vejam os primeiros versos:



"Não devemos nunca, nunca,

Ficarmos desprecavidos

A cada instante da vida

Abrirmos mais os ouvidos

Não deixar que espertalhões

Nos peguem desprevinidos



Vamos imitar João Grilo

Um ente maravilhoso

Trabalhador esforçado

Enfrentado um mafioso

“Laçador” de quem trabalha

Com golpe malicioso



Esse tal vil laçador

Frente ao Fórum Trabalhista

Vive espreitando os incautos

Pra botar na sua lista

É vilão despudorado

Que se diz um moralista..."
Memórias do meu Mengo


O futebol me emociona, e nestes dias, estou nas nuvens com o meu Flamengo, campeão do Campeonato Brasileiro. Por coincidência, estou lendo a revista Trip e a matéria de capa traz uma entrevista, considerada como a mais ampla que Jorge Bem Jor, um flamenguista puro sangue, deu até hoje. Ele abre o jogo sobre quase tudo da sua vida: família, sucesso, samba com o rock, seus escritores preferidos e até da prática do golfo.
Mas, é perguntado muito pouco sobreuma de suas maiores paixões, o futebol e especialmente o Flamengo. Não que ele queria omitir esse viés de sua vida, não. Simplesmente (pasmem!) o repórter Pedro Alexandre Sanches, numa das perguntas (?) disse que não ia indagar nada sobre futebol porque (ele) não entendia do assunto (sic). E o artista ainda insistiu na resposta dizendo, e ensinando o repórter a ser repórter: “Esporte você não cobre não? Só música. Ah, o relacionamento da música com o futebol é bom, pô”.
Coitado do reporte passou batido por não ter perguntado sobre uma maiores polêmicas judiciais entre música e futebol. E realmente Ben Jor tem razão quando cita essa aproximação do futebol com a música. E ele tem uma relação muita afetiva da música com o esporte. Quem não se lembra do verso dele, na música País Tropical? Quando diz que “sou Flamengo..” E ainda, na declaração de carinho e amor, na composição que ele fez para o atacante flamenguista Fio, imortalizado por Bem Jor na composição “Fio Maravilha nós gostamos de você. Fio Maravilha faz mais um pra gente ver...”Só que essa música deu o maior trololó. Orientado por advogados inescrupulosos, depois de muitos anos de sucesso da música, Fio Maravilha entrou na Justiça com um processo contra o cantor, requerendo direitos autorais pelo uso do seu nome na melodia. Não ganhou a questão. E Bem Jorge mudou a palavra “Fio” por “Filho” , a contragosto, durante mais de vinte anos.Somente muitos anos depois, em 2007 é que houve uma reconciliação entre os dois (vejam o vídeo). Ele, Fio Maravilha, à época entregador de pizzas, nos Estados Unidos, finalmente reconheceu a eterna homenagem que o seu fã, Jorge Bem Jor, havia feito.
Tarde demais.


7 de dez. de 2009


Tudo mundo pensava que o Grêmio ia abrir as pernas para o Flamengo, no jogo de ontem. Que nada, os meninos gremistas deram muito trabalho ao Mengo e quase estragaram a festa, se não fosse o gol do cearense Ronaldo Angelim, desempatando e dando o título ao meu time. Nesta charge, o artista Amarildo homenageia o Grêmio.

5 de dez. de 2009

O Cururu Siriri
na Copa de 2014
Quando chegar a Copa do 2014, aqui no Brasil, os visitantes de umas das sedes, Cuiabá (Mato Grosso), terão oportunidade de apreciar uma das manifestações mais antigas e originais do País: o Cururu Siriri. Um estilo de música e dança que permaneceu preservado durante três séculos, graças ao isolamento por que passaram Cuiabá, o Pantanal e boa parte do Mato Grosso, desde a segunda metade do século XVIII, depois que o ouro no Rio Cuiabá se esgotou há aproximadamente 40 anos de exploração predatória.O Cururu, gênero musical no qual grupos de homens – tocando viola de cocho, instrumento que só existe na cultura cuiabana e pantaneira -, se apresentava em reuniões caseiras, ao fim de um dia de muito trabalho ou fins de semana, cantando melodias em que o cotidiano era o assunto principal. Em pouco tempo, as mulheres, que passavam a maior parte do tempo, preparando a comida e as bebidas consumidas pelos homens, reivindicaram seu espaço. E surgiu o Siriri, dançado por mulheres, com vestido de chita e pé no chão.O Cururu é tocado, cantado e dançado por homens que forma um círculo, fazendo rodízio entre solistas e cantadores. O Siriri é dançado por homens e mulheres, com a incorporação de elementos africanos, indígenas e portugueses.

3 de dez. de 2009




Datena se irrita com colegas do
Jogo Aberto em programa ao vivo
O apresentador José Luiz Datena, do SP Acontece, se irritou com seus colegas do Jogo Aberto, que atrasaram o fim do programa. Ele interrompeu uma entrevista que a apresentadora Renata Fan realizava com o técnico de futebol Wanderley Luxemburgo.“O horário é meu, dá aqui. Bota na tela aqui. O negócio é o seguinte. Não tem segredo. Televisão é assim. Vê se eu passo um minuto para entregar para o Jornal da Band”, disse.Datena também criticou o comentarista Oscar Roberto de Godoy, que passou em frente à câmera.“Foi o Godoy? Dá uma taça pro Godoy. Ele trabalha em televisão há tempo suficiente para não passar em frente à câmera. Dá uma taça para ele. Ele merece. Inteligente pra caramba”, disse, deixando o comentarista Neto e Luxemburgo constrangidos.
Fonte: Comunique-se



E por falar em Datena, olhem aí o mico que ele cometeu, no ano passado, na transmissão da festa em Parantins...
Em um jogo na liga Belga o goleiro do Roeselare fez uma jogada surpreendente, vejam:

2 de dez. de 2009









Os Marcados de Claudia Andujar

No início dos anos 80, a fotógrafa Claudia Andujar fotografou os índios da tribo Yanomâmis para um registro de vacinação. Como essa tribo não dava nomes às pessoas, cada índio segurou um número para identificação. Daí veio a série Marcados, em 2006, que reuniu essas fotos e participou de várias mostras.
Em Marcados estão fotos de Claudia feitas para registro de vacinação quando ela esteve n\ floresta, participando da Comissão pela Criação do Parque Ianomâmi. O território indígena foi invadido várias vezes e os índios não resistiram bem ao contato humano. Como a tribo não dava nomes às pessoas, cada indivíduo teve que segurar um número para sua identificação, como nos passaportes ou nas fichas criminais da Polícia. Assim, uma nova identidade era criada para crianças, adolescentes, adultos e velhos ianomâmis. É impossível ficar indiferente à expressividade dos nativos. Impaciência e curiosidade estampam nos rostos fotografados.

O divertido e educativo Peixonauta, desenho da produtora paulista TV PinGuim, primeira série de animação de concepção brasileira que o Discovery Kids exibe de segunda a sexta, é sucesso de público e crítica desde abril passado, quando estreou. A história segue as incríveis e às vezes escorregadias e molhadas aventuras de um peixe, agente secreto e seus amigos Marina e Zico.
Hoje, crianças de 60 países acompanham as aventuras do peixinho.

30 de nov. de 2009



Estreia nesta sexta-feira, nos cinemas brasileiros, um filme que vem provocando medo, nas salas por onde foi exibido: Atividade Paranormal. É a história de um jovem casal de classe média americana que muda-se para casa no subúrbio onde estranhos fenômenos paranormais vem acontecendo. Produção de baixo orçamento que vem conquistando o público por onde passa...

Chega esta semana às lojas brasileiras, o disco Sacrificium da meio-soprano italiana Cecilia Bartoli. O CD é dedicado ao repertório dos cantores que sofriam mutilações para que sua voz se conservasse aguda. Castrati (castrado) a palavra designa os cantores que, na infância, tinham os testículos removidos, para barrar as mudanças hormonais que tornam a voz grossa. O auge dessa prática bárbara se deu na Itália, na segunda metade do século XVIII – mais de 4.000 meninos foram mutilados por ano. Lançado pela gravadora Decca nos Estados Unidos e na Europa, Sacrificium tornou-se sucesso com mais de 500.000 cópias vendidas.

29 de nov. de 2009

BOMBOU NA WEB
nesta semana


Da série de vídeos que qualquer palavra poderia ameaçar tamanha obra-prima. Aproveitem.




Segundo a ONG Plane Stupid (um trocadilho com “plane”, “avião”, e “plain stupid”, “completo idiota”), um voo regular na Europa produz 400 quilos de gases de efeito estufa por passageiro, o equivalente ao peso de um urso-polar. Daí a ideia da última campanha da ONG, um vídeo que mostra uma chuva de ursos-polares. A campanha foi vista 500 mil vezes.



Ximbica é a nova estrela da internet. A personagem, inspirada nas apresentadoras de programas infantis, estrelou na web uma “série” satírica criada por brasileiros usando o universo do jogo The sims, que simula a vida real. Foi só seus criadores divulgarem um clipe na rede e Ximbica (na foto ao lado, diante de uma falsa lápide com o nome da cantora brega Stefhany) tem até show marcado no mundo real. O vídeo da canção “Ximbication” já ultrapassou os 200 mil acessos.
Fonte: Revista Época

28 de nov. de 2009


Hoje, no comecinho da tarde, a minha filha Bárbara Farias e eu estávamos transitando pelas ruas da cidade. Eu na direção do carro e ela (sempre observadora) olhando a movimentação das pessoas, das coisas, por onde passávamos. No cruzamento entre as ruas Tibúrcio Cavalcante e Pe. Antônio Tomaz, ela notou que as folhagens atrapalhavam a visibilidade (para os motoristas) dos sinais luminosos. Realmente, pra mim, como motorista, foi um horror.Ela, Bárbara, já estava com sua máquina fotográfica em punho. E registramos esse flagrante da falta conservação do equipamento de sinalização, por parte da Prefeitura, da visibilidade dos semáforos instalados na cidade.

Afinal, os azulzinhos da AMC, os “pardais”, os radares (escondidos) são só pra multar?E a obrigação da Prefeitura em proporcionar (pelo menos) a visibilidade dos sinais, onde está?

27 de nov. de 2009


A coisa tá preta

A coisa tá braba. Ninguém não tem mais segurança de nada, mesmo dentro de casa, e muito pior indo pra rua. E se sair de casa é rezar, e muito, para não ser assaltado na primeira esquina.
E o pior. Não é só nós que padecemos dessa insegurança. Até as forças de segurança, mantidas pelo Estado (pagas por nós contribuintes) estão vulneráveis.
Pasmes! Os bandidos vivem tomando armas de policiais (nesta semana invadiram uma delegacia e levaram munição).
A coisa por “aqui tá preta”, como dizia Chico Buarque, na música Meu Caro Amigo.
Até o Exército Brasileiro não confia mais no seu potencial armamentista, sequer para se defender (não de ataques de possíveis guerras), mas de ladrões comuns. Ontem, fotografei uma barreira concertina, no alto dos muros do 23º Batalhão de Caçadores, na avenida dos Expedicionários. Tal barreira de lâminas foi colocada para evitar qualquer tentativa de invasão.
Se um quartel ,repleto de soldados treinados com armas, equipado com guaritas (com soldados armados) em todo o seu entorno, necessita usar cercas sobre os muros para sua segurança, imaginem nós.
Estamos fodidos!!!


Luciano do Valle comete
gafe e chama a Band de Globo
O locutor esportivo Luciano do Valle cometeu uma gafe e trocou o nome da Bandeirantes, emissora onde trabalha, pela Globo. O erro aconteceu durante a transmissão, ao vivo, da partida entre LDU e Fluminense, na noite desta quarta-feira (25/11).“Primeira partida da final da Copa Sul-Americana que você acompanha com exclusividade aqui na Globo”, disse.Do Valle corrigiu o erro em seguida, mas não evitou que o ex-jogador de futebol e comentarista Neto se manifestasse.“É com a gente aqui, pelo amor de Deus”, disse Neto.
Fonte: Comunique-se


Reparem a empolgação do exagerado locutor, narrando um penalty...


Passando o tempo com o inventor do anzol...

26 de nov. de 2009



Morre o gênio do violão, Nato Lima


O Voo do Besouro, do russo Rimsi-Korsakov (1844-1909), uma das mais populares peças da galeria dos grandes clássicos mundiais é executada por orquestras ou em solos de piano, sax, guitarra e até em capela.
Agora, conheço uma interpretação espetacular, inédita, ao violão, executada pelo cearense Natalício Lima que fez dupla com o irmão Antenor (Los Índios Tabajaras), de grande sucesso no mundo. Para vocês terem uma ideia da dimensão da glória dos dois, em 1963, o bolero mexicano Maria Elena, executado por eles, vendeu 1,5 milhão de cópia, desbancando She Loves You, dos The Beatles, em 17 semanas na hit-parede, em todos os países da língua inglesa. E eu soube, lendo o blog do meu amigo Ricardo (WWW.drzem.blogspot.com) que Nato Lima faleceu, na semana passada, aos 92 anos de idade.
A dupla tem uma história fantástica. Em 1933, Nato e Antenor, filhos do cacique guerreiro Ubajara, foram descobertos pelo tenente Hildebrando Moreira Lima, na Serra da Ibiapaba, pois o militar ficou encantado com o canto em tupi, interpretado pelos dois. De lá, seguiram para o Rio de Janeiro, onde passaram a se apresentar, primeiros em feiras livres, depois em emissoras de rádio. Aprimoraram a técnica musical: Natalício se especializou em solo e Antenor em harmonia. Ficaram conhecidos como Os Irmãos Tabajaras. Excursionaram pelo Brasil e pelo exterior e nos Estados Unidos foram contratados pela gravadora RCA. Apresentavam-se com indumentária de índio para executar músicas populares, e de smoking para peças eruditas. Lá eles eram conhecidos como Los Índios Tabajaras. Depois da morte do irmão Antenor, Nato passou a se apresentar sozinho, tornando-se um gênio do violão.
A saia justa de Joana, a feiticeira

O programa João Inácio Jr., da TV Diário, é notícia nos principais portais do país. Tudo por conta de uma entrevista que a artista Joana Prado, a ex-feiticeira e hoje evangélica, deu ao seu programa. Foi a maior saia justa.
O imbróglio começou quando o apresentador abriu a entrevista, dizendo que ia mostrar algumas cenas, à época em que ela era assistente e dançarina do programa de Luciano Huck, na Band, e provocava o maior frenesi com seu rebolado. João Inácio Jr. também queria mostrar fotos dela, num ensaio para a revista Playboy.
Ao lado do marido, o lutador Vitor Belfort, e irritada, de cara fechada,Joana proibiu que as cenas do seu passado fossem mostradas. Depois, emocionada, disse que queria apagar o passado, por conta dos filhos.
Vejam o vídeo:

Comentário meu: quando ela diz que "hoje vende outra imagem" é como se a vida fosse um produto e que só mudou o tempo de exposição do objeto, no caso ela. Contradição total.
Foi lá no programa do Huck que ela apareceu para o mundo artístico, ganhando fama e dinheiro. Como muitas artistas começaram assim, depois mudaram de foco profissional e têm orgulho dos primeiros anos de trabalho.
Sem essa, feiticeira.
E o apresentador foi fraco, pois ainda tentou jogar a culpa na produção do programa por ter selecionado cenas do passado da artista. João Inácio Jr. também ficou numa saia justa e não segurou a barra.

25 de nov. de 2009



E, fecho a noite de postagens assim com um abraço a todos vocês que tiram um pouquinho de tempo e passam por aqui. O vídeo acima pratica uma coisa raríssima entre pessoas que não se conhecem e longe de pensar num abraço. O vídeo chama a atenção para a fraternidade entre as pessoas...e emociona.
Boa noite e um abração a todos..

O Comando Vermelho e Lampião

Li, hoje, na revista Imprensa, uma matéria sobre o trabalho do fotógrafo André Cypriano, e que coloco em dúvida algumas informações.O título é Cenas do Crime e que apresenta fotos do profissionais feitas, desde 1993, sobre as manifestações e a presença do Comando Vermelho dentro e fora dos presídios cariocas. A matéria mostra a relação do fotógrafo com os integrantes do Comando Vermelho há quase vinte anos, fotografando as principais comunidades carentes do Rio de Janeiro, atento às referências e á linguagem do CV.O seu projeto ainda não está concluído. E no final da matéria ele diz: “Tem gente que coloca meu trabalho como apologia ao CV, mas não é isso. Eu os vejo como parte da história do Brasil, assim como foram os cangaceiros”. E a matéria finaliza dizendo que o precioso legado deixado pelo Cangaço e por BenjaminAbrahão nos anos 30 do século passado repetem agora, no século 21, André e o Comando Vermelho.Da relação entre o fotógrafo e o Comando Vermelho eu não, só li na matéria que André Cypriano disse que “eles me consideram um membro”. O que é esquisito. Agora, do relacionamento entre o sírio-libanês Benjamin Abraão com o cangaço, e já li vários livros e fiz entrevistas com pesquisadores sobre o assunto.Cheguei a conclusão que havia entre Benjamin, Lampião uma relação obscura (de tráfico de armas e de outros objetos) e de conivência da própria Polícia (os policiais eram chamados de macacos por Lampião). Benjamin, ao chegar a Juazeiro do Norte, no começo do século passado, caiu nas graças do Pe. Cícero, e logo ficou sendo secretário do Patriarca do Cariri. Depois, ficou no ostracismo com a chegada, em 1908, do baiano Floro Bartolomeu, assumindo a assessoria ao padre. Benjamin passou a viver, em Juazeiro do Norte, vendendo objetos, com o apoio de Pe. Cícero, que também acolheu Lampião (em 1926), para o bandido ser incorporado ao Batalhão Patriótico para enfrentar a Coluna Prestes (mas isso é outra história). Benjamin não tinha nada de fotógrafo, não sabia nem utilizar uma máquina. As fotos e o filme que Benjamin fez de Lampião são resultados de máquinas pertencentes ao fotógrafo Adhemar Albuquerque, fundador da Alba Film, que naquela época esteve em Juazeiro para fotografar o padre e seus apadrinhados. Como Abraão tinha trânsito livre junto a Lampião, vendendo armas (talvez da própria Polícia) e outros objetos, Albuquerque montava o maquinário na posição de registrar cenas, e o sírio-libanês só clicava.Ora, se Lampião era o bandido mais procurado do Nordeste, e a Polícia conhecia Benjamin, por que não o usava como chamariz para atrair Lampião? Nunca aconteceu.Depois desses encontros de Benjamin com Lampião, o sírio-libanês foi assassinado, misteriosamente.
Benjamin Abraão, Maria Bonita e Lampião

24 de nov. de 2009

Herdeiros de Raul Seixas
não chegam a um acordo

Certa vez, na Bienal do Livro do Rio, o escritor Ruy Castro disse que no Brasil "o biografado ideal tem ser órfão, solteirão, filho único, estéril e brocha". E ele está cobertíssimo de razão, pois o que tem de herdeiros soltos por aí, cobrando fortunas para autorizara publicação de fatos ou fragmentos da carreira artística não está no gibi. E também, proibindo lançamentos de obras.

O caso mais recente de disputas judiciais aconteceu com familiares de Raul Seixas, o Maluco Beleza, barrando o lançamento de músicas inéditas do músico baiano.

Morto aos 44 anos, Raulzito deixou três herdeiras: as filhas Simone Vannoy, 38 anos e Scarlet Vaquer, 33, que vivem nos Estados Unidos desde criança, e Vivian Seixas, 27, no Brasil. As duas primeiras, frutos da união conjugal de Raul com as norte-americana Edith Wisner e Gloria Vaquer Seixas (hoje Sky Keus), respectivamente; a terceira, fruto do relacionamento amoroso com Angela Affonso Costa, autointitulada de Kika Seixas, procuradora legal da filha Vivian.

Segundo a revista Rolling Stone, deste mês, nos Estados Unidos, as sucessoras de Raulzito defendem o lançamento de vários projetos, envolvendo a obra do pai - muitos dos quais vetados na Justiça por Kika Seixas.

A procuradora de Simone Vannoy, a advogada Flávia Vasconcelos, ressalta que as três herdeiras detêm todos os direitos do autor e conexos relativos à obra de Raul Seixas, assim como os direitos de uso de sua imagem e nome. Na prática, pontua, significa que somente elas podem autorizar ou desautorizar qualquer projeto: "O equívoco ocorre porque muitos consideram Kika como "viúva de Raul Seixas" e, em consequência, detentora de tais direitos. No entanto, como não se casaram oficialmente, ela não é viúva dele". Apenas Simone, Scarlet e Vivian são as legítimas herdeiras.

A polêmica inflamou quando Kika, em agosto passado, vetou a biografia que o jornalista Edmundo Leite escreve há cinco anos sobre Raul. Embora lhe tenha concedido duas entrevistas, Kika voltou atrás radicalmente. Agora não quer mais saber do livro.

Quem também penou para ver publicado o livro Estrela Solitária - Um Brasileiro chamado Garrincha, sobre o lendário jogador das pernas tortas, foi Ruy Castro. Proibido pelas filhas de Garrincha, que diziam defender a "integridade moral" do pai, o livro, posteriormente, foi liberado. Castro é curto e grosso: "Biografia autorizada, é press-release".



Pouca gente confiava, mas a adaptação cinematográfica do livro Onde Vivem os Monstros, de Spike Jonze, baseado no livro infantil de Maurice Sendak, já faturou mais de US$ 30 milhões na estreia, nos Estados Unidos.

23 de nov. de 2009



Esta cena da novela Viver a Vida, da rede Globo, exibida na segunda-feira passada, deu muito o que falar. A sonora bofetada aplicada por Tereza (Lilia Cabral) em Helena (Taís Araújo), além provocar um chororô danado, foi alvo de protestos disparados de todos os lados, principalmente do movimento negro. Tirante as críticas ideológicas, a cena serviu para duas coisas: começar a alavancar a audiência da novela e ratificar o talento da atriz Taís Araújo que esteve impecável na interpretação.

22 de nov. de 2009


Sou torcedor do Ferrim, mas não deixo de parabenizar o Ceará pela sua volta à elite do futebol brasileiro, ganhando ontem da Ponte Preta. Ontem, também quem ganhou acesso à primeira divisão do futebol carioca foi o América, sob o comando empresarial de Romário (uma promessa que fez ao pai dele). Aliás, o baixinho botou no seu twitter que, além de continuar como cartola, vai voltar aos gramados, vestindo a camisa vermelha. Relembrem aí no vídeo acima grandes momentos do talentoso craque.

21 de nov. de 2009

BOMBOU NA WEB
Nesta semana


O jogador de futebol Nawaf Al Abed, de 21 anos, tornou-se uma celebridade mundial. Quando o juiz apitou o começo do jogo entre seu time, o Al Hilal, da Arábia Saudita, e o Al Shoalah, o jovem deu um chute preciso, encobrindo o goleiro adversário. Com apenas dois segundos de partida, foi considerado o gol mais rápido da história. O vídeo da façanha virou sucesso na web, com mais de 1 milhão de acessos.




Para promover seu novo aparelho de TV, a Toshiba lançou um vídeo no YouTube em que uma poltrona aparece flutuando pelo céu até quase alcançar o espaço – o slogan da campanha é Redefinindo a vista de sua poltrona. A empresa jura que realmente mandou uma poltrona pelos ares, presa a um balão meteorológico e nove câmeras de alta definição. Há até na rede um suposto making of. O vídeo teve 300 mil acessos em dois dias, e a discussão nos comentários e no Twitter é se as imagens são reais.




Numa divertida animação, um agente secreto em começo de carreira se vê metido em confusão quando um pombo resolve roubar sua comida e fica preso à maleta. Acidentalmente, a ave aperta a ignição de um míssil nuclear contra a Rússia. No fim, a Rússia se salva. Já o pombo… O vídeo, divulgado no YouTube pelo próprio autor, o animador Lucas Martell, teve quase 600 mil acessos.
Fonte: Revista Época

20 de nov. de 2009




Filme investiga empresário
financiador de tortura


Vários filmes documentários estão em cartaz na telona. Entre eles o Cidadão Boilesen (vencedor do Festival Tudo é Verdade, realizado no começo deste ano no Rio de Janeiro) e que conta a história do empresário dinamarquês – naturalizado brasileiro – Henning Albert Boilesen. Então diretor do grupo Ultragás, o empresário foi executado por militantes da esquerda, acusado de financiar a repressão militar contra a guerrilha urbana, na década de 60, ao tempo da ditatura militar.
Escrito e dirigido pelo jornalista Chaim Litewski, o filme tem como fio condutor a biografia do executivo, que veio para o Brasil no fim dos anos 30 e fez fortuna no país. Anticomunista ferrenho, Boilesen não só teria estado à frente da caixinha dos empresários que levantou fundos para financiar a Operação Bandeirantes (Oban) – a agência de repressão aos opositores dos militares – como também teria participado pessoalmente das sessões de tortura na sede do DOI-Codi de São Paulo. Cidadão Boilesen recorre a depoimentos de parentes, amigos, historiadores, políticos, militares e ex-integrantes da luta armada para traçar o perfil do controverso industrial, que frequentava as altas rodas e as colunas sociais e, supostamente, tinha o perverso hábito de visitar os porões da ditadura.









No mundo das nuvens
Quando eu era criança ficava horas e horas, olhando pro céu, em busca de formações das nuvens. Ora surgia um cachorro, depois uma espinha de peixe... E até tinha aposta entre nós para saber quem descobria figuras no conjunto de partículas formado no firmamento. Ainda hoje, de quando em vez, olho pra elas.
Pois não é, que descobri que existe, na Inglaterra a Cloud Apreciation Society (Sociedade de Admiração das Nuvens). São 19.180 membros da entidade que se espalham por 77 países (37 brasileiros).
Vejam algumas fotos, maravilhosas, que busquei no site da Cloud Apreciation Society .